São Paulo – O estado de São Paulo alcançou nessa segunda-feira (22/2) o maior número de pacientes internados com Covid-19 em leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). Segundo a Secretaria de Saúde, são 6.410 pessoas em situação grave. O pico anterior havia sido registrado em julho de 2020, com 6.257 hospitalizados em UTIs.
O governo informou que as taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 67,8% na Grande São Paulo e 67,9% no estado. Atualmente, quatro regiões estão incluídas na fase vermelha do Plano São Paulo, a mais restritiva da quarentena. São elas: Araraquara, Bauru, Barretos e Presidente Prudente.
O Centro de Contingência relaciona o aumento a um maior período de internações, ou seja, sugere maior gravidade da doença entre os que estão nessa situação.
“Ultrapassamos [em São Paulo] o número da história da pandemia no nosso país, fazendo com que a atenção esteja ainda maior, principalmente pelo contato aumentado que temos observado principalmente em algumas regiões do estado”, disse Jean Gorinchteyn (foto em destaque), secretário da Saúde.
No Departamento Regional de Saúde (DRS) de Araraquara, 86,8% dos leitos de UTI estavam ocupados até as 10h30 dessa segunda. Na região de Barretos, o índice chegou a 80,8%, enquanto Bauru alcançou 91,4%. Por fim, Presidente Prudente registrou 88,4% de vagas de UTI ocupadas nesse início de semana.
Como resultado, o governador João Doria (PSDB) anunciará nesta quarta (24/2) novas restrições para conter o avanço da Covid-19 no estado. As medidas, sob recomendação do Centro de Contingência, devem entrar em prática na sexta-feira (26/2).
Até essa segunda, São Paulo totalizou 57.842 óbitos e 1.978.477 casos confirmados de Covid-19 durante toda a pandemia.

Governador João DoriaFábio Vieira/Metrópoles

Secretário Estadual de Saúde, Jean GorinchteynFábio Vieira/Metrópoles

Diretor do Instituto Butantan, Dimas CovasFábio Vieira/Metrópoles

Governador João DoriaFábio Vieira/Metrópoles

O governador João Doria (PSDB), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia HellenFábio Vieira/Metrópoles