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Santos: navio com casos suspeitos de monkeypox é autorizado a atracar

A embarcação deve atracar ainda nesta segunda-feira (8/8) no Porto de Santos; há três casos suspeitos de varíola dos macacos

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
banco de imagem seringa ampola teste variola macaco monkeypox saude doença
1 de 1 banco de imagem seringa ampola teste variola macaco monkeypox saude doença - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

São Paulo – O navio cargueiro MV Captain John P foi autorizado pela Santos Port Authority (SPA), que administra o cais santista, a atracar no Porto de Santos, litoral de São Paulo, nesta segunda-feira (8/8). Há três casos suspeitos de varíola dos macacos na embarcação.

O cargueiro tem a bandeira do Chipre e veio do porto San Lorenzo, na Argentina. A autoridade portuária foi notificada sobre a situação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última quarta-feira (4/8).

O navio foi impedido de atracar no cais e ficou na área de fundeio, longe da costa, enquanto aguardava autorização da Anvisa. Dois tripulantes desembarcaram em Santos com suspeita da doença. Na sexta-feira, mais um tripulante deixou a embarcação com sintomas da doença. Os três apresentavam erupções cutâneas no corpo e foram encaminhados ao hospital, cuja unidade não foi informada.

Avaliação da tripulação

Por conta dos casos suspeitos, a agência determinou uma avaliação dos outros tripulantes. Como medida de prevenção e controle, foi prevista uma vistoria física na embarcação a partir desta segunda-feira (8/8)

À tarde, a SPA afirmou que a embarcação iria atracar durante o dia para inspeção da Anvisa e Vigilâncias Epidemiológicas estadual e municipal. Ele vai atracar no armazém 34, mas ainda não deve operar.

A Anvisa ainda não se pronunciou sobre quando será feita a inspeção e se há outros casos suspeitos.

Varíola dos macacos no Porto de Santos

Segundo o médico infectologista, Evaldo Stanislau o Porto de Santos pode servir de porta de entrada para o vírus.

A disseminação do vírus da doença preocupa as autoridades de saúde, e ela surgiu de forma aparentemente restrita nas regiões da África Central e Ocidental. Atualmente ela tem sido registrada na Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália e no Brasil.

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