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RJ: paciente vítima de Bolívar Guerrero desenvolveu trombose no seio

Daiana Cavalcanti, 36, acusa o médico Bolívar Guerrero de cárcere privado e erro médico. Ela já passou por 4 cirurgias após transferência

atualizado

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Arquivo pessoal
Daiana Cavalcanti
1 de 1 Daiana Cavalcanti - Foto: Arquivo pessoal

Rio de Janeiro- A paciente que acusa o cirurgião plástico Bolívar Guerrero de cárcere privado, desenvolveu uma trombose no seio esquerdo após cirurgia feita por ele, no Hospital Santa Branca, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

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Daiana Cavalcanti, 36, foi transferida para o Hospital Federal de Bonsucesso após ordem judicial, no final de julho. Desde então, a paciente que apresentava um quadro grave de infecção na barriga e nos seios, após realização de abdominoplastia e colocação de prótese nos seios, já precisou passar por quatro novas cirurgias de reparo.

“Desde o dia 21 de julho, quando fui transferida, toda semana vou para o centro cirúrgico. O trombo será retirado em uma nova cirurgia, mas já não aguento mais. Choro todos os dias porque parece que nunca vai ter fim. Estou nessa luta há quatro meses”, relata Daiana Cavalcanti ao Metrópoles.

Após retirar o trombo, a paciente terá que passar ainda por uma mamoplastia para reconstruir o seio. “Sinto muitas dores, ainda mais agora que está frio. O vácuo fica repuxando minha pele, meu abdômen está cheio de pontos e sinto dor no seio”, lamenta.

Daiana ficou com a barriga e o seio necrosado após fazer a cirurgia com Bolívar Guerrero, preso desde o dia 18 de julho por cárcere privado. Segundo as investigações, o médico tentou atrapalhar a transferência hospitalar da paciente.

“Estou com muitas saudades dos meus filhos, da minha família, amigos e só eu sei como está sendo difícil as dores. Os médicos daqui estão fazendo de tudo para que eu fique boa logo. Sinto que estou em boas mãos”, diz a paciente.

Após a repercussão do caso, ao menos outras 12 vítimas denunciaram Bolívar Guerrero por erro médico. Daiana diz que também foi enganada pela técnica de enfermagem Kellen Queiroz, que trabalhava com o cirurgião plástico e se passava por uma falsa médica.

“Eu choro todos os dias. Esse médico e médica que diziam ser não sabem o que fizeram com a minha vida. Dói até a minha alma. Preciso de acompanhamento psicológico depois de tudo isso”, relata Daiana.

 

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