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RJ: família não descarta que jovem morto foi confundido com bate-bola

Alexander Gonçalves, de 20 anos, foi baleado na cabeça e no tórax quando voltava de uma festa com o tio em Honório Gurgel e morreu

atualizado

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Reprodução
Alexander Gonçalves - Honório Gurgel
1 de 1 Alexander Gonçalves - Honório Gurgel - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A família do jovem Alexander Silvan Gonçalves Cardoso, morto após ser baleado ao lado do tio, em Honório Gurgel, na zona norte do Rio Janeiro, não descarta a tese de que ele tenha sido confundido com um bate-bola. 

O jovem de 20 anos levou um tiro na cabeça e no tórax na noite de quarta-feira (1/3) quando saía de uma festa ao lado de um tio. Em entrevista ao Metrópoles, outro tio do jovem, Mario Jackson, afirmou que a polícia precisa investigar se esse foi o motivo do crime.

“Tem a possibilidade, nada é descartado. É um momento muito difícil, mas temos que pressionar a polícia para efetivamente investigar o caso. Estão falando que é briga de turma de bate-bola, mas todos aqui sabemos que não é”, afirmou o familiar.

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A família afirma que o rapaz não era envolvido em grupos de bate-bola há três anos. Eles também negaram o envolvimento de Alexander em brigas de grupos rivais de bate-bola, que são comuns no subúrbio carioca.

“Foram dois baleados e os dois não estavam envolvidos com bate-bola há uns três anos”, disse o tio do jovem.

Nas redes sociais, moradores relataram que confusões envolvendo bate-bola são frequentes na região: 

“Todo ano é essa droga aqui na nossa área. Marechal, Madureira, Bento Ribeiro, Honório, etc. Infelizmente sabemos que uns brincam, outros matam. Difícil de acreditar e aceitar”, disse uma moradora.

“Qualquer dia o bate-bola será extinto, pois muitos saem para brigar, matar, fazer nome, e infelizmente sempre sobra para quem sai apenas para se divertir”, comentou outro morador.

Assassinato

Alexander foi atingido na cabeça e no tórax na noite de terça-feira de Carnaval (1º/3), quando voltava de uma festa acompanhado do tio Yago Gonçalves, 29. Os dois caminhavam pela Rua Bagdá no momento do crime.

Eles foram socorridos para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas Alexander não resistiu aos ferimentos. Já Yago recebeu alta no mesmo dia.

As investigações estão em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A perícia foi realizada no local do crime e os agentes analisam imagens de câmeras de segurança para esclarecer todos os fatos.

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