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Entidade da PM recomenda que festa de ano-novo seja cancelada no Rio

Segundo a Associação de Policiais e Bombeiros do Rio de Janeiro, é possível que aconteçam protestos de dimensões e alcance “incalculáveis”

atualizado

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1 de 1 copa - Foto: Divulgação

Três dias antes da festa de Réveillon que deve reunir 2 milhões de pessoas na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, uma entidade que representa os policiais militares e bombeiros do Estado do Rio divulgou nesta quarta-feira (28/12) carta aberta em que recomenda à Prefeitura do Rio que cancele esse evento e as outras nove festas organizadas pelo município para comemorar a chegada de 2017.

“Antevendo a possibilidade da ocorrência de manifestações que, pela amplitude e quantidade de pessoas envolvidas, poderão tomar proporções violentas e atentatórias à integridade da população presente ao evento”, a Associação de Oficiais Militares Ativos e Inativos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (Aomai) “recomenda o cancelamento dos shows artísticos e pirotécnicos no município do Rio”, diz a carta, assinada pelo presidente da entidade, Adalberto de Souza Rabelo.

Para justificar a recomendação, a entidade – que reúne cerca de 200 oficiais, entre policiais militares e bombeiros – também cita “a grave crise política e financeira” do Estado do Rio e afirma que essa crise tem causado “sérios prejuízos financeiros aos servidores públicos e militares, inativos e pensionistas” e que “tal situação se arrasta há um ano e tem gerado inúmeros protestos contra a administração estadual, com reflexos na segurança pública”. Segundo a entidade, “a possibilidade de ocorrência desses protestos durante os festejos do Réveillon” pode ter “dimensão e alcance incalculáveis”, hipótese “factível (…) pelas ocorrências verificadas anteriormente antes e durante a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016”.

Ao encerrar a carta, a entidade afirma que faz a recomendação baseada “na prevenção e no dever de ofício, axiomas da polícia ostensiva e de preservação da ordem pública”.

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