metropoles.com

Reunião de Bolsonaro com embaixadores não foi eleitoral, diz PL ao TSE

Presidente do Tribunal estipulou prazo de cinco dias para que Bolsonaro e a sigla se manifestassem sobre reunião com chefes diplomáticos

atualizado

Compartilhar notícia

Clauber Cleber Caetano/PR
Em reunião com embaixadores no Alvorada, Jair Bolsonaro mentiu sobre urnas eletrônicas
1 de 1 Em reunião com embaixadores no Alvorada, Jair Bolsonaro mentiu sobre urnas eletrônicas - Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O Partido Liberal (PL), legenda do presidente Jair Bolsonaro, enviou uma manifestação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no domingo (24/7), afirmando que não houve propaganda eleitoral antecipada durante o encontro convocado pelo chefe do Palácio do Planalto com embaixadores na última semana.

No documento, ao qual o Metrópoles teve acesso, a sigla defendeu que se trata de um evento na pauta do governo e que não cabe à Justiça Eleitoral analisar as falas do presidente na posição de chefe do Poder Executivo.

“É necessário repisar que a condição de pré-candidato à reeleição não esvazia o exercício da Presidência da República, no qual o primeiro representado permanecerá, no mínimo, até o fim de dezembro de 2022. Neste sentido, os atos que realize na condição de chefe do Executivo encontram-se fora do escopo desta Especializada”, diz trecho do documento.

O encontro entre Bolsonaro e chefes em missão diplomática no Brasil ocorreu na última segunda-feira (18/7). Na ocasião, ele recebeu diplomatas no Alvorada e e repetiu, sem provas, suspeitas já desmentidas sobre a lisura do sistema eleitoral brasileiro e a segurança das urnas eletrônicas.

Manifestação

Em 21 de julho, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, determinou o prazo de cinco dias para que o chefe do Planalto e o partido do qual faz parte se manifestem sobre os ataques às urnas eletrônicas proferidos em apresentação a embaixadores.

A medida de Fachin atende a pedido do PDT. No despacho, o magistrado solicitou explicações de todas as partes envolvidas no pedido de exclusão do vídeo – incluindo o presidente Jair Bolsonaro, o candidato do PDT Ciro Gomes e a empresa Facebook, plataforma em que as imagens da reunião estão divulgadas.

Em resposta, o PL afirmou que, analisando os fatos, “extrai-se a inafastável conclusão de que não há qualquer fala apta a tisnar a honra de filiados ao partido representante, tampouco convencer os eleitores de que qualquer pré-candidato não seja apto a ocupar o cargo eletivo em disputa”.

A sigla também afirmou que não há “qualquer evidência de que o pronunciamento realizado pelo filiado ao segundo representado tenha, de qualquer forma, influído ou buscado influir na decisão do eleitorado, tampouco prejudicado candidatos opositores”.

Ao Metrópoles o YouTube informou que decidiu manter a live no ar.

“Após revisão, não foram encontradas violações às políticas de comunidade do YouTube no vídeo em questão, postado em 18 de julho no canal Jair Bolsonaro”, informou a empresa, por meio de nota.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?