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Quem é o PM procurado por envolvimento na execução de advogado no RJ

Identificado como Leandro Machado da Silva, o PM também responde por outro assassinato cometido em 2020, na Baixada Fluminense

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Imagem colorida do policial militar Leandro Machado da Silva, suspeito de matar advogado no Rio - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do policial militar Leandro Machado da Silva, suspeito de matar advogado no Rio - Metrópoles - Foto: Reprodução

O policial militar Leandro Machado da Silva é um dos alvos da operação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) que busca dois suspeitos envolvidos no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, 42 anos.

A polícia também busca Eduardo Sobreira Moraes. No momento, ambos são considerados foragidos pela Justiça.

O PM, que é lotado no 15º BPM (Duque de Caixias), responde por outro crime: o assassinato de um homem em 2020 durante um churrasco na Baixada Fluminense,também no Rio.

De acordo com o jornal O Globo, o militar é investigado pela participação na morte de Charles Augusto Ponciano, executado dentro de casa com 17 tiros. À época, as investigações indicaram que a munição usada no crime teria sido desviada do arsenal da PM do Rio.

Ainda segundo as investigações, Ponciano foi morto pela milícia devido a encontro com um integrante de organização criminosa ligada ao tráfico, que disputa o controle da região com paramilitares. Depois dessa visita, ele ficou “marcado para morrer”.

Na sequência do crime, os atiradores mataram outro homem. Eles desceram de uma caminhonete e atiraram contra Edson Nascimento da Silva, atingido por 22 tiros.

Silva morreu após ter vazado para Ponciano que a milícia tinha planos para assassiná-lo, passando a ser considerado “traidor” e, consequentemente, o próximo alvo do grupo paramilitar.

O advogado morto no Rio

O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros em 26 de fevereiro, em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no centro do Rio. Ele era especialista em causas cíveis e empresariais.

Uma das principais hipóteses é de que o advogado tenha sido executado. Segundo investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), da PCERJ, o PM Machado teria planejado a logística do crime. Moraes ficou encarregado de monitorar a vítima.

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Cronologia do assassinato

Por volta das 17h:

  • advogado deixa o escritório para fazer um lanche e um carro branco se aproxima;
  • veículo para e o atirador desce do banco de trás;
  • o assassino dá três passos e chama o advogado pelo nome, depois disso ele faz os primeiros disparos;
  • já no chão, a vítima foi baleada mais vezes, antes do suspeito retornar ao carro que estava com a porta aberta e fugir;
  • a ação durou 14 segundos.

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