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Queiroga sobre receita médica para vacinar crianças: “Não é imposição”

Prescrição médica é exigida apenas para crianças com comorbidades, a fim de comprovar doença preexistente em laudo

atualizado

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro interino Relações Exteriores, Paulino Franco de Carvalho Neto, anunciam medida de cooperação humanitária internacional no enfrentamento à Covid-19 2
1 de 1 O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro interino Relações Exteriores, Paulino Franco de Carvalho Neto, anunciam medida de cooperação humanitária internacional no enfrentamento à Covid-19 2 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quinta-feira (27/1), que o governo não impõe apresentação de prescrição médica para vacinar crianças contra a Covid-19.

Segundo o cardiologista, a campanha de imunização infantil tem gerado bons resultados e, neste momento, a preocupação do governo é ampliar a cobertura vacinal com a segunda dose e a dose de reforço.

“Não é uma imposição, né? É uma recomendação. Campanha de vacinação tá indo bem. É uma adesão satisfatória, não só em relação a essa faixa etária, mas em relação as outras. Nós esperamos avançar na segunda e na dose de reforço”, afirmou, em conversa com a imprensa na sede do órgão durante esta manhã.

Covid-19: o que se sabe até agora sobre a vacinação de crianças

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Ao Metrópoles, a secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, ressaltou que a prescrição médica é exigida apenas para crianças com comorbidades, com objetivo de solicitar um laudo que comprove a existência de doença.

Em nota divulgada na quarta-feira (26/1) para comunicar a distribuição de 2,5 milhões de vacinas contra a Covid para crianças aos estados e municípios, a pasta informou que orienta os pais e reesposáveis a procurarem “recomendação prévia de um médico” antes da imunização.

“Para a imunização das crianças de 5 a 11 anos é necessária a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, haverá dispensa do termo por escrito. A orientação da Pasta é que os pais ou responsáveis por suas crianças procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”, consta na publicação.

De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o texto será retificado para não gerar dúvidas. Ao Metrópoles, a pasta frisou não recomendar exigência de receita médica para vacinar crianças, mas que é necessária autorização dos pais ou responsáveis para a aplicação do imunizante.

Veja o posicionamento do órgão na íntegra:

O Ministério da Saúde esclarece que, ao contrário do que alguns veículos de imprensa estão noticiando erroneamente, a pasta não voltou a exigir prescrição médica para vacinação de crianças, mas sim recomenda que pais ou responsáveis consultem um médico antes da vacinação deste grupo, como já anunciado em coletiva de imprensa no dia 5 de janeiro. Tal consulta não é obrigatória ou pré-requisito para a aplicação da vacina contra a Covid-19 entre a faixa etária de 5 a 11 anos. A medida apenas visa a verificação de eventuais contra indicações e em caso de comorbidades.

A única exigência para a aplicação do imunizante é que pais ou responsáveis estejam presentes no ato da vacinação e expressem a concordância na admissão da dose. Em caso de ausência dos pais ou responsáveis, a vacinação deverá ser autorizada por um termo de assentimento por escrito.

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