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Queiroga fala em suspender máscaras, mas sem se comprometer com prazo

Ministro afirmou que a variante Delta é um dos fatores que pode arriscar o fim da obrigatoriedade para o uso de máscaras

atualizado

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Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Marcelo Queiroga
1 de 1 Marcelo Queiroga - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quarta-feira (11/8), que espera desobrigar o uso de máscaras de proteção facial em breve, mas que não quer se “comprometer com um prazo”. A afirmação foi feita no início da tarde, na sede do Ministério da Saúde.

Mais cedo, durante a manhã, o cardiologista afirmou que esperava suspender o uso das máscaras até o fim do ano. “Garanto a vocês que até o fim do ano toda a população brasileira estará vacinada contra a Covid-19. Poremos fim ao caráter pandêmico dessa doença para tirar de uma vez por todas essas máscaras”, disse.

A declaração foi dada durante a inauguração de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Distrito Federal, em discurso que fez sem o uso da proteção facial. No entanto, ao retornar para o Ministério, Queiroga recuou sobre o prazo para a desobrigação de máscaras e disse que a medida depende do cenário pandêmico no Brasil.

“Não depende só do percentual da população vacinada, depende também do momento da pandemia. Se você tem uma situação como hoje, que sinaliza para uma redução de casos e de óbitos, e a gente avança na campanha de vacinação, é possível flexibilizar o uso de máscaras. Isso está acontecendo nos outros países”, assinalou.

O titular da Saúde afirmou que a variante Delta é um dos fatores que pode arriscar a suspensão do uso de máscaras. “Se temos a  variante Delta, que tem transmissão comunitária, e começa a haver pressão sobre o sistema de saúde, naturalmente essas questões têm que ser repensadas”, declarou.

Queiroga também admitiu que não quer se comprometer com uma data para fazer a recomendação. “Não quero me comprometer com prazo [para desobrigar uso de máscaras]. O contexto da pandemia é um contexto que temos que estar todos os dias verificando a situação epidemiológica do país. O objetivo número 1 é acelerar a campanha de vacinação”, finalizou.

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Estudo solicitado pelo presidente

Em junho deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que pediria a Queiroga a assinatura de um parecer para desobrigar o uso de máscaras por pessoas que já tiveram Covid-19 e por vacinados.

O presidente da República não detalhou como se daria essa “liberação”, já que não há norma federal obrigando o uso de máscaras pela população, mas sim decretos estaduais, municipais ou distritais.

À época, Queiroga explicou que a determinação de Bolsonaro foi de que o Ministério da Saúde fizesse um estudo para avaliar a medida. Nesta quarta, o ministro afirmou que a pesquisa está sendo conduzida.

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