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Produtividade é principal influência do 5G na indústria, diz ABDI

Relatório da ABDI em parceria com a Anatel avalia atuação da tecnologia 5G no campo industrial em comparação ao wi-fi, e atesta mudanças

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Michael Melo/Metrópoles
produção industrial do Centro-Oeste _ PIB Brasileiro Produto interno Bruto - metrópoles
1 de 1 produção industrial do Centro-Oeste _ PIB Brasileiro Produto interno Bruto - metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A tecnologia 5G oferece, no campo industrial, um desempenho superior ao wi-fi em termos de confiabilidade, cobertura de rede e densificação da malha de conexões, segundo relatório recente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Os resultados foram apresentados em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (24/11), na sede da instituição.

A internet de quinta geração foi posta à prova no cenário das indústrias pela agência, e os resultados foram favoráveis. Diante dos dados, o teste realizado pela WEG/V2COM à pedido da ABDI, em parceria com a Anatel, conclui que a tecnologia está pronta para ser adotada, de forma imediata, no piso das fábricas.

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5G: conheça mitos e verdades sobre a nova tecnologia

A quinta geração do pacote de tecnologias, disponível em todos os municípios com mais de 30 mil habitantes desde julho, oferece aos usuários internet com velocidade ultrarrápida, com mais celeridade para baixar e enviar arquivos, redução do tempo de resposta entre dispositivos e estabilidade da conexão.

O documento apresentado pela ABDI também confirma que o 5G atende às expectativas em termos industriais e traz avanços importantes para o setor, bem como agronegócio e telemedicina a partir do desenvolvimento de recursos como a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês).

Dados do relatório

Quanto à viabilidade econômica da tecnologia, os experimentos revelaram que a relação custo/benefício melhora com a quantidade de pontos conectados na indústria. De maneira geral, a expectativa de massificação da adoção do 5G industrial se dará em um prazo de três anos.

“O 5G e as redes privativas são as peças que faltavam para o maior ganho da produtividade e avanço da indústria 4.0. Os testes realizados pela WEG/V2COM comprovam isso e apontam um caminho para a adoção das tecnologias. Esperamos que esse conhecimento adquirido seja útil para todo o setor produtivo”, pontuou Igor Calvet, presidente da ABDI.

Segundo a agência, as capacidades técnicas da nova rede móvel permitem a instalação de casos de uso inovadores, não possíveis em redes de Wi-Fi industriais, como robôs de inspeção e câmeras inteligentes.

Na apresentação à imprensa, Guilherme Spina, diretor da V2COM, ilustrou que os testes indicaram três ganhos práticos ao colocar o 5G em um ambiente real da indústria: em âmbitos técnico, mercadológico e econômico.

“No caso de uso dos dispositivos inteligentes, o 5G permite aumentar o número de dispositivos conectados e prover maior capacidade de tráfego de dados, o que resulta em uma escala massiva de dispositivos na indústria”, frisou.

Ele adicionou que, no experimento com câmeras inteligentes, por exemplo, a tecnologia substituiu a conectividade cabeada, “permitindo ampliação no número desse tipo de equipamento e instalação flexível em pontos de interesse não alcançáveis nos dias de hoje”.

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