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Pressionado, presidente da Petrobras nega saída: “A gente morre junto”

O general Joaquim Silva e Luna tem sofrido fortes pressões até do presidente Bolsonaro por causa da política de preços da Petrobras

atualizado

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Filipe Cardoso/Metrópoles
Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras
1 de 1 Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras - Foto: Filipe Cardoso/Metrópoles

Apesar de ter sua gestão pressionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e pelos comandantes das duas Casas do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado, e Arthur Lira (PP-AL), da Câmara, o general que comanda a Petrobras, Joaquim Silva e Luna, garante que segue firme no cargo.

Em entrevista ao blog da colunista Andréa Sadi, no G1, Silva e Luna rechaçou totalmente a possibilidade de entregar o cargo. Ele afirmou que essa atitude não faz parte do protocolo militar.

“Jamais farei isso [pedir demissão]. Tenho formação militar, a gente morre junto na batalha e não deixa a tropa sozinha”, afirmou o general reservista. “Agora, minha indicação é do presidente da República, com quem tenho uma relação de lealdade e de confiança”, complementou Silva e Luna.

Apesar de não ter feito ameaças diretas de demissão, Bolsonaro tem fritado o aliado ao fazer seguidas críticas à política de preços da Petrobras, empresa de capital aberto, mas comandada pelo governo federal.

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A última cobrança ocorreu nesta terça-feira (15/3), quando o presidente disse que, com a queda no preço do barril de petróleo tipo Brent, referência internacional, a Petrobras deveria seguir a flutuação para baixo e reduzir o aumento anunciado na semana passada – alta de 18,8% na gasolina e 24,9% no diesel.

“Estamos tendo notícias de que, nos últimos dias, o preço do petróleo lá fora tem caído bastante. A gente espera que a Petrobras acompanhe a queda de preço lá fora. Com toda a certeza, ela fará isso daí”, disse o presidente, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

“Ao que tudo indica, os números de agora, em especial o preço do barril de petróleo lá fora, sinalizam para uma normalidade no mundo. Espero que assim seja. E espero que a nossa querida Petrobras retorne aos níveis da semana passada os preços dos combustíveis no Brasil”, acrescentou, num recado direto a Silva e Luna.

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