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Presidente do Conass vê risco de haver vacina e não ter agulhas e seringas

“Ministério da Saúde tem de urgentemente reunir a indústria nacional para saber como proceder”, alerta Carlos Eduardo Lula

atualizado

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O presidente do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), Carlos Eduardo Lula, falou, nesta quarta-feira (30/12), sobre o fracasso do governo na compra de seringas e agulhas para a vacinação contra a Covid-19.

Segundo reportagem do O Globo, Lula afirmou que o país corre risco “real” de ter a vacina e não ter material suficiente para vacinar a população.

“Corremos o risco real de termos vacina e não termos agulhas e seringas suficientes. O Ministério da Saúde tem de urgentemente reunir a indústria nacional para saber como proceder. Sob pena de medidas drásticas serem tomadas, como, por exemplo a requisição administrativa ou a proibição de exportação dos estoques no Brasil”, disse.

Pregão

O Ministério da Saúde fracassou na primeira tentativa de comprar seringas e agulhas para a vacinação no Brasil. Das 331 milhões de unidades que a pasta tem a intenção de comprar, só conseguiu oferta para adquirir 7,9 milhões no pregão eletrônico realizado na última terça-feira (29/12). O número corresponde a cerca de 2,4% do total de unidades que a pasta desejava adquirir.

Agora, o Ministério da Saúde terá que realizar novo certame, ainda sem data definida. A compra de seringas e agulhas costuma ser feita por Estados e municípios.

Durante a pandemia, porém, o ministério decidiu centralizar estes insumos. A previsão do ministro da pasta, Eduardo Pazuello, é iniciar a vacinação contra Covid-19 no país em fevereiro.

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