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Posse de Lula terá recorde com presença de 17 chefes de Estado

Convite para a cerimônia, que ocorre em 1º de janeiro de 2023, foi feito a todos os líderes de países com os quais o Brasil mantém relações

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Lula chegando ao CCBB para reuniões da equipe de transição. Ele acena para a imprensa - Metrópoles
1 de 1 Lula chegando ao CCBB para reuniões da equipe de transição. Ele acena para a imprensa - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito, já tem presença confirmada de 17 chefes de Estado. O número foi atualizado nesta quarta-feira (14/12), pelo embaixador Fernando Igreja, coordenador da organização do evento.

O número de líderes internacionais confirmados na posse de Lula bate o recorde atual, marcado na primeira vez em que o petista assumiu a Presidência, em 2003, quando 12 estiveram presentes. Já na cerimônia que coroou Jair Bolsonaro (PL) como presidente da República, em 2019, 10 chefes de Estado participaram.

De acordo com Igreja, o convite para a posse de Lula em 1º de janeiro de 2023 foi feito a todos os líderes de países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas. A lista conta com 16 presidentes e o rei da Espanha. Na última atualização, divulgada em 7 de dezembro, 12 chefes de Estado haviam confirmado participação.

Além disso, foi confirmada a presença do vice-presidente do Panamá, do secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portugesa (CPLP), e dos ministros das Relações Exteriores da Costa Rica, do México, da Palestina e da Turquia.

Países que enviarão chefes de Estado para a posse de Lula em Brasília:

  • Alemanha
  • Angola
  • Argentina
  • Bolívia
  • Cabo Verde
  • Chile
  • Colômbia
  • Equador
  • Espanha
  • Guiana
  • Guiné-Bissau
  • Paraguai
  • Portugal
  • Suriname
  • Timor Leste
  • Uruguai
  • Zimbábue

De acordo com Igreja, a equipe está sendo preparada para que o presidente eleito Lula, a futura primeira-dama, Janja, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e a esposa, Lu Alckmin, tenham a “segurança garantida”.

O embaixador também pontuou que o carro modelo Rolls-Royce, utilizado tradicionalmente na posse presidencial, passará por avaliação da Polícia Federal. O veículo foi danificado durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). “O carro deverá estar à disposição da PF em breve, que fará uma avaliação”, pontuou.

Em meio aos ataques e protestos violentos protagonizados por bolsonaristas nesta semana, embaixador preferiu não dar mais detalhes sobre o planejamento da segurança do evento. “Prefiro que a gente deixe para outro momento, por razões óbvias”.

A transição espera 300 mil pessoas para a posse. Além disso, há conversas com o cerimonial em relação aos tiros de canhões (21 tiros), que podem ser substituídos devido aos barulho.

Cronograma previsto pelo gabinete de transição dia 1º de janeiro de 2023:

  • Plenário do Congresso: 14h e 15h
  • Planalto: 18h a 18h30
  • Itamaraty: 19h30

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