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Políticos ironizam atos contra Bolsonaro e reclamam de aglomeração

Os atos, que começaram durante a manhã, pedem o impeachment do mandatário e melhorias no esquema de vacinação contra a Covid-19

atualizado

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Em Brasília, manifestantes ocupam o gramado em frente ao Congresso Nacional para pedir o impeachment do Presidente Jair Bolsonaro 8
1 de 1 Em Brasília, manifestantes ocupam o gramado em frente ao Congresso Nacional para pedir o impeachment do Presidente Jair Bolsonaro 8 - Foto: null

Nas redes sociais, políticos criticaram as manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que ocorrem neste sábado (29/5) em mais de 100 cidades no Brasil e no mundo. Os atos, que começaram durante a manhã, pedem o impeachment do mandatário e melhorias no esquema de vacinação contra a Covid-19.

Nas redes sociais, deputados e outras personalidades políticas acusaram os manifestantes de promoverem aglomerações. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, criticou a cobertura midiática dos protestos.

Ele publicou uma foto do ato em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, em que o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, aparece.

Enquanto os portais de ‘mídia’ minimizam e ridicularizam as milhões de pessoas em manifestações do povo e ‘motociatas’, hoje os mesmos não fazem uma crítica! Uma coisa dá pra perceber, tá liberado aglomerar, desde que $eja ‘do bem’. Apesar da discrepância bizarra lá vem a narrativa”, escreveu.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) ironizou um dos atos. Ao publicar imagem de manifestantes espalhados, a parlamentar disse que o grupo não consegue “juntar gente”. “Realmente não é aglomeração. Pois vocês não conseguem juntar gente. Se tivesse 100 mil pessoas ali, seria impossível não aglomerar”, escreveu.

Ato contra Bolsonaro em Brasília:

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O ministro das Comunicações do governo federal, Fábio Faria, ironizou os protestos ao dizer que as manifestações deste sábado são “aglomerações do bem”. Ele publicou uma reportagem do portal Congresso em Foco e criticou a abordagem do veículo sobre os atos.

“Gente, observem essa manchete e tirem suas próprias conclusões: ‘Protestos contra Bolsonaro ocorrem neste sábado com manuais de segurança’. É a boa e velha ‘aglomeração do bem'”, escreveu.

O deputado estadual Bruno Engler (PRTB-MG) criticou sindicalistas, funcionários públicos e estudantes que marcaram presença nos atos deste sábado.

“Manifestação composta por: funcionários públicos do segmento ‘fica em casa com salário em dia; sindicalistas; desesperados por dinheiro público; estudante vitalício que fica fazendo militância na universidade”, publicou o parlamentar.

A deputada Alana Passos (PSL-RJ) também criticou as manifestações e citou a Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) do Senado Federal, que apura omissões dos governos federal e estaduais no combate à pandemia de Covid-19.

 

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