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Venezuela: “Vamos até o limite do Itamaraty”, diz Bolsonaro

Brasileiro afirma que o presidente Nicolás Maduro é vigiado o tempo todo por generais venezuelanos e que fissura pode ir da base à cúpula

atualizado

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Alan Santos/PR
30/04/2019 Solenidade de Assinatura da Medida Provisória da Lib
1 de 1 30/04/2019 Solenidade de Assinatura da Medida Provisória da Lib - Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou à coluna da Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, em uma conversa exclusiva nesta quinta-feira (02/05/2019), que o Brasil irá “até o limite do Itamaraty” no que diz respeito a ações contra o governo do venezuelano Nicolás Maduro. “Sem partir para as vias de fato, vamos fazer de tudo para restabelecer a democracia na Venezuela”, afirmou.

Bolsonaro concedeu a entrevista por telefone, quando se preparava para embarcar para Camboriú (SC), onde participará de uma festa evangélica ao lado do deputado federal Marco Feliciano (Pode-SP).

De acordo com o presidente, o governo brasileiro tem recebido “muitos informes” do país vizinho. “Nós acreditamos no desgaste que o [Juan] Guaidó [que se autoproclamou presidente da Venezuela] pode impingir ao [Nicolás] Maduro”, disse.

Para o presidente, “essa fissura que existe na base dos militares pode subir para o alto escalão [das Forças Armadas]”, segundo informa a coluna.

Células do Hezbollah
Bolsonaro disse, ainda, que “o Maduro não manda nele mesmo. Quem manda nele são os generais, os cubanos, em boa parte os russos. Ele é vigiado o tempo inteiro”.

O presidente afirmou que “o Hezbollah [movimento xiita libanês] tem células lá”. A acusação já foi feita por autoridades dos EUA e negada pelos xiitas. “Tudo o que não presta está lá dentro”, segue o presidente. “É difícil a situação da Venezuela? É. Lá não tem mais cão nem gato. Já comeram tudo”, afirmou.

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