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Troca no Turismo é “pertinente”; na Saúde, não, diz líder do governo

Líder do governo no Senado, Jaques Wagner afirmou que mudança no Ministério da Saúde “está no campo do desejo de quem está pedindo”

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Jaques Wagner líder do governo no Senado - Metrópoles
1 de 1 Jaques Wagner líder do governo no Senado - Metrópoles - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), indicou nesta segunda-feira (12/6) que uma troca no Ministério do Turismo está no horizonte, mas na pasta da Saúde, não. Os dois ministérios têm sido objeto da cobiça de partidos do Centrão, que demandam mais espaço no governo em troca de apoio no Congresso Nacional.

Antes de participar de solenidade no Palácio do Planalto, Wagner foi questionado por jornalistas sobre uma possível mudança no governo nesta semana, ao que respondeu:

“Olha, eu não conversei nada com o presidente a respeito disso, eu acho que tem muita especulação. Tem uma questão de [Ministério do] Turismo por conta da mudança de partido, porque houve o pedido de mudança de partido. Então, essa é mais pertinente. A da Saúde, sinceramente, eu acho que por enquanto está no campo do desejo de quem está pedindo”.

A mudança no Turismo consiste na troca da atual ministra, Daniela Carneiro (União-RJ), pelo deputado federal Celso Sabino (União-PA). A substituição tem sido defendida porque Daniela recentemente pediu desfiliação do União Brasil, e o partido não se sente representado pela presença dela na Esplanada.

“O Turismo tem uma lógica, que é você dizer que as pessoas estão lá representando o partido. Eu não estou defendendo que ela [Daniela] saia, mas, na medida em que for confirmado o fato de que ela pediu para sair do partido, é óbvio que o partido vai dizer: ‘Era a nossa representação, não é mais’”, pontuou o líder do governo no Senado.

Além dos problemas internos no minsitério do Turismo, Daniela Carneiro se enfraqueceu quando seu marido, Waguinho, prefeito de Belford Roxo, deixou o União Brasil após briga com Luciano Bivar, presidente da legenda, e se filiou ao Republicanos. O “nó” acontece porque o governo Lula também estuda maneiras de atrair o partido presidido pelo deputado de Marcos Pereira (SP).

Daniela assumiu o posto representando o União, mas como uma indicação alheia à vontade da bancada da sigla. O mesmo cenário não ocorre com Celso Sabino. O deputado paraense detém o apoio de 90% dos colegas. Ao todo, o partido tem 59 assentos na Casa Baixa.

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Questionado se o deputado Celso Sabino é um bom nome para assumir o ministério, Wagner respondeu: “Eu não estou avaliando, porque por enquanto isso é só especulação, quem escolhe é o presidente”.

De olho em outros ministérios

O Centrão também mira em outros ministérios, como o da Saúde. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, demanda o comando da pasta, hoje chefiada pela ministra Nísia Trindade, ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Sem filiação partidária e de caráter técnico, Nísia goza de boa reputação perante o presidente Lula (PT) e, por enquanto, sua substituição não é considerada pelo mandatário.

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