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Tebet alfineta Bolsonaro sobre orçamento: “Antigo capataz não tinha carta náutica”

Simone Tebet, ministra do Planejamento, abriu nesta terça-feira (18/4) o Fórum Interconselhos do Plano Plurianual (PPA)

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1 de 1 Imagem colorida mostra a ministra do planejamento simone tebet em um local claro - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de “antigo capataz” e o acusou de não ter planejado o orçamento federal. Nos quatro anos da gestão Bolsonaro, a pasta do Planejamento foi extinta e suas funções, com as de outras áreas, acabaram incorporadas ao Ministério da Economia, sob comando de Paulo Guedes.

“Passamos quatro anos com o antigo capataz que não sabia para onde ir, porque ele não tinha carta náutica, ele não tinha nada para dizer qual o rumo, para onde levar o Brasil, qual o caminho, qual era o norte para seguir para colocar o Brasil nos eixos e entregar a população brasileira a um porto-seguro”, disse Tebet nesta terça-feira (18/4) ao abrir o Fórum Interconselhos do Plano Plurianual (PPA), que acontece entre hoje e amanhã, em Brasília (DF).

E citou até a pandemia. “Nós passamos a maior crise sanitária da nossa história, dos últimos 50 anos, com um timoneiro que não sabia para onde ir, que negava a ciência, que negava a vacina, que negava os direitos básicos para as minorias, para mulheres, para quem pensava diferente. Um governo não planejou e, por não planejar, deixou um deficit para nós pagarmos a conta de R$ 230 bilhões”, continuou a ministra.

Na sequência, ela afirmou que Bolsonaro não reajustou os valores da merenda escolar nem construiu casas do projeto Minha Casa, Minha Vida para quem ganha até um salário mínimo e meio.

Segundo ela, o governo do ex-presidente “regrediu em políticas públicas essenciais”. Ela ainda citou dados sobre miséria, fome e desnutrição infantil no país.

Mais críticas a Bolsonaro

No mesmo evento, o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, destacou que a elaboração do PPA vai contar com uma plataforma de participação digital. “A democracia participativa é fundamental para o Estado de bem-estar social”, disse Macêdo.

Macêdo ainda falou em “desencontro com a democracia” e “namoro com o fascismo e o autoritarismo” no país. Ao citar atentados em escolas, ele afirmou que a violência tem relação com o incentivo à intolerância nos últimos quatro anos.

PPA

O PPA visa orientar a elaboração das políticas públicas nos próximos anos.

Segundo Tebet, a ideia é “percorrer o Brasil” em maio e junho e contar com a participação dos agentes públicos de todos os estados do país e de organizações da sociedade civil.

A proposta vem sendo elaborada de forma conjunta entre a pasta comandada por Tebet, a Casa Civil e a Secretaria-Geral da Presidência da República, além da colaboração de outros ministérios. O chamado orçamento participativo é uma velha bandeira do PT, mas nunca foi colocado em prática.

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