metropoles.com

Tebet defende reforma tributária para país “não ficar em uma gangorra”

Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet apresentou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e falou sobre reforma tributária

atualizado

Compartilhar notícia

Fábio Vieira/Metrópoles
Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB)
1 de 1 Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB) - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu a necessidade de aprovação da reforma tributária, assim como do novo arcabouço fiscal, para o país “não ficar em uma gangorra”.

Tebet falou com jornalistas durante a apresentação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024, na manhã desta segunda-feira (17/4).

“Esse arcabouço, sozinho, é a bala de bronze, e a reforma tributária é a bala de prata que nós precisamos para o Brasil voltar a crescer, gerar emprego e renda. Tudo o que o governo do presidente Lula faz em relação a todas as questões da economia é baseado no seguinte: o Brasil precisa voltar a crescer, e o crescimento tem que ser sustentável, duradouro. Ele não pode ser uma sanfona, uma gangorra que sobe e desce e, na média, nós ficamos com um crescimento menor que 1% ao ano nas últimas duas décadas”, disse Tebet.

A ministra explicou que a reforma tributária  “simples e menos burocrática”, aliada ao novo arcabouço, vai assegurar crescimento duradouro e gerar emprego e renda.

Ela ainda explicou que a aprovação da reforma tributária produzirá um impacto real nas contas públicas a partir de 2025. A ministra defendeu que a reforma provocará um crescimento econômico real e importante para o país.

“Estamos falando da possibilidade de um crescimento real do PIB, crescimento do país de quase o dobro”. Em seguida, ela citou uma projeção de um centro de análise: “Com a aprovação da reforma tributária, nós podemos falar em um crescimento do PIB, em 15 anos, na ordem de 20%, ou seja, em 1,2% ao ano lá a partir de 2025, 2026. Quando nós falamos em crescimento do PIB,obviamente isso significa que a relação dívida/PIB cai, e cai significativamente.”

A ministra ainda frisou que acompanha as discussões sobre mudanças no sistema tributário há muitos anos e vê agora uma “possibilidade real” de aprovação da reforma.

Programas sociais

Ainda no mesmo evento, Tebet defendeu que, sem o arcabouço fiscal, o Brasil corre o risco de não conseguir investir em programas sociais, como o Mais Médicos e o Minha Casa, Minha Vida. Ela também defendeu que o reajuste do salário mínimo com aumento real para 2024 está garantido.

O secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, e o secretário-executivo do Planejamento, Gustavo Guimarães, também participaram da coletiva.

Da parte do Ministério da Fazenda, esteve presente o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?