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Senador provoca Flávio Bolsonaro e o parabeniza pelo uso da máscara

Senador Alessandro Vieira ironizou intervenções do filho do presidente Jair Bolsonaro, sem máscara, na CPI da Covid-19

atualizado

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Reprodução/TV Senado
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1 de 1 flavio - Foto: Reprodução/TV Senado

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) trocou farpas, nesta quarta-feira (14/7), com o colega Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) durante depoimento da diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, na CPI da Covid. Os parlamentares se desentenderam sobre a conduta do advogado da depoente durante a oitiva.

Flávio pediu questão de ordem ao presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), e endossou que o advogado tem direito de orientar a cliente.

“Vejo o senador Alessandro insistindo que não pode fazer orientação e acho que a lei federal vale nessa CPI. Vamos ler o estatuto da OAB, especialmente os incisos 7 e 11, que falam que o advogado pode instruir a pessoa que está sendo ouvida, sem problema nenhum”, disse.

Provocado, Vieira ironizou o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido): “Primeiro, quero lhe parabenizar pela possibilidade da leitura, hoje, usando a máscara”.

O senador se refere às intervenções de Flávio no colegiado, que, por diversas vezes, solicita a retirada da máscara de proteção contra Covid-19 para poder ler o material elaborado pelos assessores parlamentares (foto em destaque). O senador do Patriota tem reclamado que o aparato embaça as lentes dos óculos durante a leitura.

Vieira ainda se defendeu do que foi dito por Flávio. “Ninguém está interferindo no processo de orientação da cliente, senador Flávio. Estamos interferindo na tomada de palavra do advogado. Ele não é o depoente, não pode tirar o microfone. Continue a leitura [do estatuto], vai que aprende”, concluiu.

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Sessão

A CPI da Covid ouve, nesta quarta, o depoimento de Emanuela Medrades. Blindada por uma habeas corpus, ela se negou a responder às perguntas no depoimento da terça-feira (13/7). O colegiado, então, questionou o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os limites do HC e, ao receber a informação da Corte que caberia à comissão defini-los, retomou a sessão na noite da terça, mas a diretora pediu adiamento de 12 horas, alegando estar “exausta”.

O objetivo da convocação dos representantes da Precisa é investigar e esclarecer detalhes do potencial beneficiamento da Bharat Biotech e da empresa intermediária no processo de aquisição de compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.

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