metropoles.com

Senador pede ao TCU que siga investigando VTCLog, alvo da CPI da Covid

Em representação ao órgão, Alessandro Vieira (PSDB-SE) afirma necessidade de nova investigação à VTCLog por suspeita de fraudes e corrupção

atualizado

Compartilhar notícia

Waldemir Barreto/Agência Senado
Alessandro Vieira_CPI da Covid-19
1 de 1 Alessandro Vieira_CPI da Covid-19 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) protocolou uma representação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) requerendo ao órgão nova investigação sobre a empresa VTCLog – alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, da qual o parlamentar era membro.

O senador reitera a necessidade de nova apuração diante dos “muitos outros indícios” de supostas fraudes, corrupção e irregularidades cometidas pela companhia em contratos firmados com o Ministério da Saúde.
Confira a íntegra da petição: 

Petição do senador Alessandro Vieira ao TCU by Metropoles on Scribd

“Há muitos outros indícios de irregularidades indicados pela competente Auditoria de Controle Externo deste Tribunal de Contas da União, a exemplo da cobrança pela VTCLog de voos em aeronaves fretadas, quando, de fato, parte desses voos teria sido realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) e por empresas áreas a custo zero, indícios esses de superfaturamento”, explica o senador.

A representação movida pelo congressista pede que o órgão reconsidere a decisão do relator, ministro Benjamin Zymler, que negou a realização de oitiva da empresa. “Com o devido acatamento e as vênias de estilo ao vosso entendimento, reputa-se necessária a continuidade das investigações sobre a VTC Operadora Logística Ltda, bem como sua oportuna oitiva”, enfatiza o senador.

A ação inicial, rejeitada pelo TCU, foi protocolada junto ao órgão em julho de 2021, ainda no contexto da CPI da Covid. Na ocasião, o senador cobrou que o órgão investigasse os contratos entre a empresa e a pasta do governo federal sob suspeita de pagamento de propina a servidores da Saúde.

O ministro Benjamin Zymler, no entanto, indeferiu o pedido de oitiva da empresa, alegando que as falhas tratadas dizem respeito à execução contratual, não sendo considerada uma fraude à licitação.

Compartilhar notícia