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Alessandro Vieira deixa o Cidadania insatisfeito com partido

Senador foi contra alteração do estatuto do partido e a manutenção de Roberto Freire na presidência nacional da sigla

atualizado

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Agência Senado
senador Alessandro Vieira - Metrópoles
1 de 1 senador Alessandro Vieira - Metrópoles - Foto: Agência Senado

O senador Alessandro Vieira (SE) comunicou, neste sábado (12/3), sua desfiliação ao partido Cidadania, que está em vias de formar uma federação com o PSDB. O parlamentar era contrário à coligação entre as legendas e havia deixado o Cidadania em outra oportunidade.

A decisão de sair do partido teria sido motivada pela alteração do Estatuto da sigla e pela manutenção de Roberto Freire como presidente nacional da bancada – cargo que o ex-deputado federal exercerá por 34 anos. Vieira classificou o ato como “rompimento do compromisso de renovação” da legenda.

“A consequência primeira desta postura é o crescente descrédito da classe política, também confirmado em pesquisas, mas ainda mais grave é a lacuna de representação que se alarga a cada ano no Brasil, abrindo espaço para populistas irresponsáveis”, critica o senador.

O parlamentar era o pré-candidato à Presidência pelo Cidadania. Alessandro Vieira não informou, porém, se a recente desfiliação irá retirá-lo da corrida presidencial, nem para qual partido irá. “Os próximos passos serão definidos juntamente com nossos parceiros de construção política em Sergipe e em Brasília, com toda a transparência que caracteriza nosso trabalho”, destacou.

Rixa antiga

Esta não é a primeira vez que o senador rompeu com o partido por desentendimento com o presidente.

No ano passado, o parlamentar chegou a anunciar que deixaria a legenda após Roberto Freire sinalizar que desistiria de uma ação movida pelo Cidadania no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Orçamento Secreto.

Na ocasião, Vieira afirmou que “respeitava a decisão, mas discordava “frontalmente” de Freire. “Os motivos para essa desistência deixo para o próprio Roberto esclarecer. Evidentemente respeito a decisão, mas discordo frontalmente. Um partido decidir não impetrar uma ação é natural. Desistir de uma ação perante o Supremo, na minha opinião, não é natural”, disparou.

A saída, contudo, não foi oficializada e o senador retomou o mandato pela legenda.

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