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Sara Winter alega que não falou à PF porque processo é “patifaria jurídica”

Segundo a bolsonarista, o ministro Alexandre de Moraes não concedeu acesso ao inquérito e, por isso, ela não quis prestar esclarecimentos

atualizado

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Sara winter
1 de 1 Sara winter - Foto: Facebook/Reprodução

A coordenadora do movimento “300 do Brasil”, que defende o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, afirmou que não compareceu ao depoimento na Polícia Federal porque não quer “fazer parte dessa palhaçada”.

A bolsonarista disse que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não liberou o acesso ao inquérito. Segundo ela, essa é a justificativa para ignorar a intimação da corporação. O gabinete do ministro, entretanto, informou ainda na terça-feira que os autos do processo estavam liberados para acesso dos advogados de todos os investigados – incluindo os de Sara Winter.

Veja vídeo:

“Eu não vim. Nem eu, nem Allan dos Santos, porque eu considero que esse inquérito é ilegal, criminoso, um mecanismo jurídico de coerção de todos os maiores apoiadores de Bolsonaro”, avaliou Sara Winter.

A bolsonarista é um dos alvos de um inquérito aberto pelo STF para apurar a disseminação de notícias falsas contra os ministros da Corte.

Para Sara, a investigação é “anticonstitucional”. “Eu não vou dar esclarecimentos sobre aquilo que eu não sei, até porque o Alexandre de Moraes não liberou o aceso ao inquérito. Durante todo esse tempo – minhas coisas foram apreendidas no dia 27 –, até o dia de hoje não tivemos acesso ao inquérito”, afirmou.

Ela ainda disse que os advogados não têm como formular uma defesa sem acesso ao conteúdo. “Eu não vou fazer parte dessa patifaria jurídica”, finalizou.

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