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“São Paulo está sempre reclamando”, diz Queiroga após crítica de Doria

Ministro da Saúde rebateu acusação do governador paulista, João Doria (PSDB), que se queixou de não recebimento de vacinas da Pfizer

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Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Minsitro da Saúde Marcelo Queiroga
1 de 1 Minsitro da Saúde Marcelo Queiroga - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (4/8) que o governo do estado de São Paulo “está sempre reclamando”. A fala do ministro veio em resposta a declarações do governador João Doria (PSDB), de que o Ministério da Saúde deixou de entregar 228 mil doses de vacinas da Pfizer contra Covid-19 ao estado.

Segundo Doria, a carga deveria ter sido entregue na última terça-feira (3/8).

O governo estadual disse que recebeu apenas 50% do total que deveria ter recebido referente ao Programa Nacional de Imunização (PNI). O estado de São Paulo, devido à população, recebe cerca de 22% das doses do PNI.

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“A quantidade foi reduzida à metade sem nenhuma justificativa. Foi uma decisão arbitrária do Ministério da Saúde que representa a quebra do pacto federativo. O governo federal decidiu punir quem fez o certo com menos vacinas. E, com isso, o governo federal compromete o calendário de vacinação de crianças e adolescentes”, afirmou Doria.

“São Paulo está sempre reclamando”, se limitou a dizer Queiroga ao ser questionado sobre o assunto em um evento, em Brasília, para assinatura da portaria com orientações para volta às aulas.

As vacinas da Pfizer são importantes ao estado de São Paulo porque são as únicas com autorização para aplicação em adolescentes. O governo paulista pretende começar a vacinar jovens de 12 a 17 anos a partir de 18 de agosto, iniciando pelos jovens com comorbidades.

Por isso, nesta quarta-feira (4/8), a Secretaria de Saúde de São Paulo enviou um ofício ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no qual pede o envio imediato das doses restantes. No documento, o estado afirma que só foram enviadas a São Paulo 10% das doses do PNI, em vez das 22% que seriam reservadas ao estado.

“Engano”

João Gabbardo, coordenador executivo do centro de contingência da Covid-19 de São Paulo, disse esperar que tenha havido “um engano” por parte do Ministério da Saúde.

“Nós temos flexibilizações previstas a partir de 17 de agosto, a partir do final de outubro, no início de novembro baseadas na imunização da população, então é fundamental a manutenção dos critérios utilizados para que possamos manter o cronograma”, disse.

Não é a primeira vez que Doria e Queiroga trocam farpas. Em junho, as duas autoridades haviam discutido pelas redes sociais também em torno da distribuição de vacinas da Pfizer. Na ocasião, o governador reclamou de não ter recebido doses do imunizante e o ministro rebateu que Doria procura palanque.

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