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Ricardo Barros passa por angioplastia e pode ter alta neste domingo

Segundo boletim médico divulgado neste domingo (22/8), o parlamentar está bem e se recupera sem intercorrencias do procedimento

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Ricardo Barros_CPI da Covid
1 de 1 Ricardo Barros_CPI da Covid - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), passou por uma angioplastia e está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Barros é investigado pela  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado.

Segundo boletim médico divulgado neste domingo (22/8), o parlamentar está bem e se recupera sem intercorrências do procedimento.

Veja o boletim:

Boletim médico Ricardo Barros by Metropoles on Scribd

“Ricardo Barros deu entrada ontem [sábado], dia 21/8/2021, no Hospital Sírio-Libanês com um diagnóstico de insuficiência coronária. Ele foi submetido à cineangiocoronariografia com colocação de stent com sucesso. Seu quadro é estável”, destaca o documento.

Ele está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo médico Roberto Kalil Filho. Barros tem 61 anos de idade.

No sábado (21/8), Barros usou as redes sociais para comentar o procedimento. “Fiz hoje uma angioplastia, e ganhei meu terceiro stent. Os dois primeiros, recebi quando era ministro da Saúde. Uma maravilha a medicina moderna”, comemorou.

A intervenção serve para desobstruir artérias e os stents são colocados para evitar novo estreitamento delas.

Veja o post do deputado:

Investigado

O nome do parlamentar está envolvido em supostas irregularidades na negociação para a compra da vacina Covaxin. Ele já prestou depoimento na comissão e teve o sigilo fiscal quebrado.

Documentos obtidos pela CPI da Covid indicam possível superfaturamento na aquisição do imunizante. O valor contratado pelo governo federal, de US$ 15 por vacina (R$ 80,70), ficou acima do preço inicialmente previsto pelo laboratório Bharat Biotech, de US$ 1,34 por dose.

Segundo o deputado Luis Miranda (DEM-DF), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em uma reunião no Palácio do Alvorada, em março, afirmou que “isso era coisa” de Ricardo Barros e que acionaria a Polícia Federal, após saber de pressões indevidas na liberação da importação dos imunizantes.

O servidor Luis Ricardo Miranda, chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde, disse ao Ministério Público Federal (MPF) ter sofrido “pressão incomum” de outra autoridade da pasta para assinar o contrato com a empresa Precisa Medicamentos, que intermediou o negócio com a Bharat Biotech.

Barros tem negado reiteradamente a participação em irregularidades envolvendo a compra de vacinas contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

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