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PT vai à Justiça para Feliciano provar que Lula fechará igrejas

Em ação, PT requere que seja dado o direito de resposta ou retificação das declarações do pastor em entrevistas recentes

atualizado

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Wilson Pedrosa/Fotos Públicas
foto de gleisi hoffmann, uma mulher branca que veste roupas escuras. ela discursa em frente a uma bandeira do PT
1 de 1 foto de gleisi hoffmann, uma mulher branca que veste roupas escuras. ela discursa em frente a uma bandeira do PT - Foto: Wilson Pedrosa/Fotos Públicas

O PT ingressou com uma ação, nesta quinta-feira (18/8), na 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), cobrando que o pastor Marco Feliciano (PL-SP) apresente provas sobre eventuais declarações de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dizendo que fechará igrejas caso seja eleito presidente.

A ação é assinada pela presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, e por um grupo de 10 advogados ligados ao partido, e será julgada pelo juiz Jayder Ramos de Araújo. Na peça, a legenda ainda requere que seja dado o direito de resposta ou retificação das declarações do pastor em entrevistas à CBN e ao jornal Folha de S. Paulo.

À rádio, Feliciano defendeu, em 14 de agosto, que há “risco de perseguição que pode culminar no fechamento de igrejas”. Posteriormente, reiterou a manifestação ao jornal, acrescentando que “parte da comunidade evangélica brasileira tem muito receio de um governo encabeçado por Lula”.

Diante disso, o PT afirma que Feliciano “propagou inverdades que evidentemente maculam a honra” do partido e do candidato da legenda ao Palácio do Planalto.

Após tomar conhecimento da ação, o pastor foi às redes: “Lula acha que tem o direito de chamar o presidente Bolsonaro de genocida, mas me processa por eu expressar meu receio de que ele e o PT perseguirão a Igreja uma vez no poder. Moral seletiva de uma pessoa sem nenhum caráter”, publicou.

“O PT repete que Bolsonaro quer dar um golpe, mas não se pode dizer que eles querem calar a igreja. A Igreja só presta se for escrava do partido, e há muito tempo já tentam isso com a teologia da libertação”, prosseguiu, em outra publicação no seu Twitter.

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