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Pezão nega acusação sobre o TCE e diz que vai processar delator

O governador foi acusado de receber R$ 900 mil em um esquema envolvendo o Tribunal de Contas do Rio de Janeiro

atualizado

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Valter Campanato / Agência Brasil
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1 de 1 pezao - Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, negou o recebimento de propina em esquema envolvendo o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Por meio de videoconferência, Pezão foi ouvido pelo juiz Sergio Moro como testemunha de defesa do ex-governador Sérgio Cabral, sobre outro caso, que trata do superfaturamento na terraplanagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras.

À saída do prédio da Justiça Federal, nesta quinta-feira (6), Pezão falou com os jornalistas e disse que vai processar quem tiver dito que ele recebeu propina. Em delação premiada, Jonas Lopes Neto, filho do ex-presidente do TCE, Jonas Lopes disse que o governador  recebeu R$ 900 mil em recursos ilícitos por meio de seu subsecretário de Comunicação, Marcelo Amorim.

“É uma mentira deslavada. Eu nem conheço Jonas Lopes Neto. O Marcelo já depôs. Eu tenho muita tranquilidade quanto a isso. Quem conhece a minha vida, conhece o meu padrão de vida. Isso aí foge a qualquer propósito. A única coisa que eu sei é que vou processá-lo pela mentira. Eu tenho uma vida pública de 32 anos, e vocês nunca vão me ver fazer uma ação como essa”, afirmou Pezão.

O governador confirmou que fez uma reunião em sua casa, em 2013, conforme disse Jonas Lopes, mas negou que tenha sido discutido repartição de propina entre os conselheiros do TCE. Segundo Pezão, o motivo da reunião era agilizar processos para liberação de recursos federais para o estado e a realização de obras.

“Teve a reunião. Ele falou que eu era secretário de Obras, e eu não era mais secretário de Obras. Fizemos aquela reunião porque o Rio de Janeiro é um dos únicos estados do Brasil atendendo a uma recomendação, desde o início do governo Sérgio Cabral, de submeter todos os seus editais previamente ao Tribunal de Contas. E a gente fez isso durante quase todo o mandato. Estava demorando muito a análise. E a gente fez isso como precaução. Essa reunião foi para cobrar [agilidade do tribunal]”, disse Pezão.

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