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Pacheco não acredita que reforma eleitoral será aprovada no Senado

Presidente do Senado é pessoalmente contra as coligações partidárias previstas no texto aprovado na Câmara dos Deputados

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), chega para reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux
1 de 1 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), chega para reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), nesta quarta-feira (18/8), disse acreditar que a Casa não deverá aprovar a proposta de reforma eleitoral vinda da Câmara dos Deputados. O parlamentar ressaltou, porém, que dará agilidade na apreciação da matéria pelos senadores, “em respeito aos deputados”.

Antes de ir ao plenário, a matéria será levada para apreciação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), atualmente comandada pelo ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP). De lá, a proposta segue para ser votada pelos 81 senadores.

Pessoalmente contra a reforma, Pacheco avalia um cenário negativo para a proposta também entre os demais senadores.

“Há uma tendência de manutenção do sistema atual. Mas esse amadurecimento é do processo legislativo. A tendência é de manutenção do sistema político tal como é hoje”, enfatizou.

Para o senador, um ponto delicado do texto diz respeito às coligações partidárias. “Tenho minha posição pessoal a favor da manutenção do sistema político proporcional, sem as coligações partidárias, com imposição da cláusula de desempenho”, prosseguiu.

Mesmo com o possível revés, o presidente pregou celeridade, para colocar a votação na pauta o quanto antes. “Preservaremos o princípio da anualidade, em respeito à Câmara, e a decisão será do plenário do Senado Federal”, concluiu.

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