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Na Praça dos Três Poderes, imprensa é recebida com vaias: “Comunistas”

Por outro lado, os apoiadores do futuro presidente aplaudem a passagem de carros da Polícia Federal, dos militares ou da Polícia Rodoviária

atualizado

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Lucio Távora/Especial para o Metrópoles
Posse de Bolsonaro
1 de 1 Posse de Bolsonaro - Foto: Lucio Távora/Especial para o Metrópoles

Os profissionais de imprensa que trabalham na cobertura da posse do presidente eleito Jair Messias Bolsonaro (PSL) foram recebidos na manhã desta terça-feira (1º/1) aos gritos de “comunistas” por cerca de 200 pessoas que já esperam, na frente da Praça dos Três Poderes, para o cerimônia, marcada para o início da tarde.

Por outro lado, os apoiadores do futuro mandatário da República aplaudiram cada passagem de carros da Polícia Federal, ônibus com militares ou motos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que monitoram a região. Como resposta, alguns policiais acenaram para os eleitores e ligaram as sirenes.

Em meio as demonstrações de apoio ao presidente eleito, há bandeiras do Estado de Israel. Recentemente, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu reuniu-se com Bolsonaro no Rio.

Entre os gritos mais recorrentes dos apoiadores, que começaram a chegar por volta das 7h, estão os já tradicionais “mito” e “a nossa bandeira jamais será vermelha”.

Restrições
Todo trânsito está bloqueado na Esplanada dos Ministérios, inclusive para pedestres, nas vias que circundam o Planalto e as sedes do Congresso e do Judiciário. Desta forma, os jornalistas tiveram que seguir para o local da cobertura em ônibus fretados pela equipe de transição.

Todos os profissionais tiveram que passar por uma revista, que restringiu até alimentos como frutas, que foram confiscadas pela segurança.

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Cerimônia de posse
O trajeto do 38º presidente da nação começa na Catedral Metropolitana e, depois de uma série de protocolos no Congresso Nacional e Palácio do Planalto, termina com uma recepção, às 18h30, no Palácio do Itamaraty. A Polícia Militar estima que 500 mil pessoas passem pela área central.

Depois de ser esfaqueado durante uma agenda ainda na campanha eleitoral, os cuidados com a segurança do capitão reformado do Exército Brasileiro foram elevados a graus extremados. A preocupação do staff presidencial se tornou ainda maior após o Metrópoles revelar ameaças a Bolsonaro feitas por um grupo intitulado Sociedade Secreta Silvestre.

Para conferir tranquilidade à cerimônia de posse, uma verdadeira operação de guerra foi montada na capital do país. Atiradores de elite serão posicionados no alto de prédios, caças rasgarão o céu com autorização de abater aeronaves que invadirem o espaço aéreo e linhas rigorosas de revistas policiais serão montadas.

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