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Mourão prevê redução de 70% no desmatamento na Amazônia no mês de janeiro

Declaração foi feita em reunião do Observatório do Meio Ambiente do Judiciário. Vice-presidente não citou fonte do dado em relação a 2020

atualizado

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Romério Cunha/VPR
Mourão
1 de 1 Mourão - Foto: Romério Cunha/VPR

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, fez uma previsão, nesta terça-feira (2/2), acerca do desmatamento da Amazônia Legal. Durante reunião do Observatório do Meio Ambiente do Poder Judiciário, o presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal disse, sem citar a fonte dos dados, que os números sugerem uma redução de 70% do desmatamento em janeiro deste ano quando comparado com o mesmo período de 2020.

“[Com a criação do conselho, tivemos] Uma desaceleração do desmatamento. Nada pra gente sair soltando foguete e dizer ‘estamos atingindo nossos objetivos’. Mas, desde junho do ano passado, até o dia 31 de dezembro, nesses sete meses, nós logramos reduzir o desmatamento em 17% quando comparado com o mesmo período de 2019”, declarou Mourão.

“Isso é uma tendência. Tendência que se solidificou nesse mês de janeiro, que fechou aí no ultimo domingo. Nós ainda não temos aí o resultado final, mas os dados indicam que teremos uma redução de 70% quando comparado com janeiro de 2020. Então essa é a tendência, é o objetivo que nós estamos procurando”, completou.

O desmatamento na Amazônia em 2020 foi o maior dos últimos 10 anos, de acordo com um levantamento divulgado no mês passado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Por meio de satélites que monitoram as áreas da floresta em intervalos de cinco a oito dias, foi possível identificar que o desmatamento cresceu 30% em 2020 em relação com o ano anterior.

No ano passado, houve uma perda de 8.058 mil km² de área verde na floresta. Em 2019, o desmatamento atingiu 6,2 mil km².

Iniciativa privada

Ainda durante sua fala nesta terça, o vice-presidente Hamilton Mourão ainda afirmou que o governo federal está buscando recursos na iniciativa privada para auxiliar no trabalho das agências ambientais.

“Estamos buscando soluções, o apoio da iniciativa privada, de modo que os recursos possam chegar a essas nossas agências e elas possam cumprir suas missões em melhores condições”, disse, sem entrar em detalhes.

O vice chegou a abordar o assunto durante o o Fórum Econômico Mundial de Davos. Na ocasião, ele disse que é “crucial” que o setor privado “tome a dianteira” no financiamento de pesquisas e de programas científicos na região amazônica.

No ano passado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) passou por uma crise que, segundo o órgão, foi causada pela falta de dinheiro em caixa. A falta de recursos levou à suspensão das atividades dos brigadistas que atuam no combate aos incêndios florestais no país.

A suspensão dos trabalhos dos agentes ocorreu em momento em que o Pantanal e a Amazônia registravam recordes de queimadas.

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