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Ministro Paulo Guedes é vacinado contra a Covid-19 em Brasília

Ministro da Economia é o segundo integrante do primeiro escalão do presidente Jair Bolsonaro a receber imunizante contra doença

atualizado

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Hugo Barreto/Metropoles
Ministro da Economia
1 de 1 Ministro da Economia - Foto: Hugo Barreto/Metropoles

O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi vacinado contra a Covid-19 neste sábado (27/3), no posto drive-thru do estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Guedes recebeu a primeira dose da CoronaVac. O imunizante tem intervalo de aplicação entre as doses de 14 a 28 dias.

Em entrevista, o ministro já havia afirmado que tinha a intenção de se vacinar. “Já queria ter me vacinado. Eu acho ótimo. Sou candidato a [me] vacinar, quero me vacinar”, frisou o ministro, que ainda não teve diagnóstico positivo para a doença.

Com a vacinação, Guedes, que tem 71 anos, é o segundo integrante do primeiro escalão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a receber o imunizante contra doença. Na semana passada, foi a vez de o ministro-chefe do Gabinete Institucional (GSI), Augusto Heleno, 73, receber a primeira dose da vacina, também em Brasília.

Em uma publicação nas redes sociais, Heleno afirmou que o governo defende a imunização em massa, mas fez um aceno aos apoiadores mais ferrenhos, que defendem a bandeira anti-imunização que Bolsonaro levantava até pouco tempo atrás.

Bolsonaro e Mourão

O vice-presidente Hamilton Mourão deve se vacinar nos próximos dias. A partir deste sábado, o Distrito Federal liberou que pessoas com 67 e 68 anos comecem a ser imunizadas contra a Covid-19.

Em janeiro, após ter se recuperado da Covid-19, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, 67, afirmou que iria tomar a vacina, mas que não iria “furar fila”.

Já o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), 66, tem indicado que também irá se vacinar, contrariando declarações feitas ao longo de 2020.

No ano passado, em diversas ocasiões, Bolsonaro afirmou que não tomaria a vacina porque já estava imunizado por ter sido infectado em julho – o que especialistas dizem não ser razão para evitar a imunização, pelo risco de reinfecção e disseminação do vírus.

Em outra oportunidade, em dezembro passado, ele argumentou que quem viesse a ser imunizado com a vacina da Pfizer poderia virar “jacaré”, se referindo a uma condição contratual que a empresa dos Estados Unidos estabelece para não se responsabilizar por eventuais efeitos colaterais após aplicação do imunizante. A prática é comum nas vacinações tradicionais.

Agora, o presidente tem defendido a “política da vacinação em massa”. O tom do chefe do Executivo segue crítico – com ataques a governadores que adotam medidas mais restritivas e em defesa de medicamentos sem eficácia contra a Covid-19, por exemplo –, mas está mais ameno quando o assunto é imunização.

A mudança foi sugerida por auxiliares após o bunker digital do Planalto ter identificado uma queda no engajamento de apoiadores nas redes diante da postura contra a vacina, além de uma diminuição da popularidade do presidente.

Além disso, o discurso precisou ser reajustado após críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governo sobre a forma como a pandemia vem sendo conduzida no país. No início do mês, o petista teve suas condenações na Lava Jato anuladas. Pela decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), Lula recuperou os direitos políticos e voltou a ser elegível.

O petista recebeu a primeira dose da vacina há duas semanas, em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista.

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