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Michelle Bolsonaro: “Ninguém recebe propina com cheque nominal”

Pelas redes sociais, futura primeira-dama quebra silêncio sobre cheque de R$ 24 mil recebido do policial militar monitorado pelo Coaf

atualizado

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1 de 1 A3michelle12 - Foto: Reprodução do Youtube

Em sua conta no Twitter, a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro, pela primeira vez, comentou o recebimento de um cheque no valor de R$ 24 mil recebido do policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, seu enteado, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Embora não tenha explicado o motivo do repasse, Michelle negou se tratar de propina. Ela repetiu o argumento do marido, o presidente eleito Jair Bolsonaro, de que ninguém recebe propina por meio de “cheque nominal”.

“Venho reiterar para os que insistem em perguntar o motivo de 24MIl reais quais foram transferidos para minha conta. Acho que já está mais do que claro de que nenhum de nós recebeu Propina, Ninguém recebe propina com pagamento com cheque nominal”, postou a futura primeira-dama.

O policial militar Fabrício Queiroz é citado em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por conta da “movimentação atípica” de R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017. O documento foi anexado pelo Ministério Público Federal (MPF) à investigação que deu origem à Operação Furna da Onça, realizada no mês passado e que levou à prisão 10 deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Uma das transações na conta de Queiroz citadas no relatório do Coaf é um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A compensação do cheque em favor de Michelle aparece na lista sobre valores pagos pelo PM.

Fabrício José Carlos de Queiroz foi exonerado do gabinete de Flávio Bolsonaro no dia 15 de outubro deste ano. Registrado como assessor parlamentar, Queiroz é também policial militar e, além de motorista, atuava como segurança do deputado.

O Coaf informou que foi comunicado das movimentações de Queiroz pelo banco porque elas são “incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira” do ex-assessor parlamentar.

 

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