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Mandetta associa gabinete paralelo à desobrigação do uso de máscaras

Bolsonaro afirmou mais cedo que o ministro da Saúde fará parecer desobrigando usodo equipamento de segrança por vacinados e curados

atualizado

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Jefferson Rudy/Agência Senado
Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza oitiva do ex-ministro de Estado da Saúde Luiz Henrique Mandetta
1 de 1 Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza oitiva do ex-ministro de Estado da Saúde Luiz Henrique Mandetta - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) disse, na noite desta quinta-feira (10/6), ao Metrópoles, que a ideia anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de publicar parecer para desobrigar o uso de máscaras por pessoas que já tiveram Covid-19 e por vacinados teria vindo do chamado “gabinete paralelo”.

“Vindo dele [Bolsonaro], deve ter sido pela assessoria paralela que ele tem. De certo foi o gabinete paralelo que orientou, né? Ele não tem condições de dar uma opinião sobre isso. Alguém deve ter o orientado”, disparou Mandetta.

“Se ele tivesse adquirido as vacinas que nós precisávamos, a economia já estava funcionando normal e a gente poderia estar discutindo isso, mas ele atrasou seis meses. Ele está querendo apressar uma coisa que é a falha dele”, prosseguiu o ex-ministro da Saúde.

Mais cedo, Bolsonaro afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estava fechando parecer para desobrigar o uso de máscaras por pessoas vacinadas ou que já foram infectadas pelo novo coronavírus.

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O chefe do Executivo federal declarou também que a máscara se trata de um “símbolo com alguma utilidade”.

Por sua vez, o ministro da Saúde disse que a medida ainda está em estudos. “Queremos que seja o mais rápido possível. Para isso, precisamos vacinar a população brasileira e avançar”, ponderou Queiroga.

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