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“Mais uma derrota para eles”, diz Janja sobre vitória de Pacheco

Favorito da disputa, Rodrigo Pacheco foi reeleito por 49 dos 81 senadores. Ele seguirá no comando do Senado por mais dois anos, até 2025

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Janja Lula da Silva durante posse da ministra cultura Margareth Menezes - metrópoles
1 de 1 Janja Lula da Silva durante posse da ministra cultura Margareth Menezes - metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A primeira-dama Rosângela Silva, conhecida como Janja, comemorou, nesta quarta-feira (1º/2), a reeleição do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como presidente do Senado. Em uma live nas redes sociais, Janja comentava os atos de 8 de janeiro, quando bolsonaristas golpistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Na transmissão, ela lembrou de quando, no dia seguinte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desceu a rampa do Palácio do Planalto acompanhado da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

“Foi muito importante o dia seguinte, onde todos se reuniram pela democracia, em defesa da democracia. A gente desceu a rampa e aí acho que a gente apaga um pouco também do que foi a imagem do que eles fizem no domingo, quando o presidente Lula, de braços dados com a presidente do STF, com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, que acabou de ganhar a eleição, a gente acabou de receber a informação aqui. Amém. Mais uma derrota para eles”, afirmou Janja, fazendo referência aos bolsonaristas.

Janja ressaltou que o dia 8 de janeiro precisa ficar na memória dos brasileiros, mas também é preciso “retomar aquela alegria da posse”, pois é preciso “seguir em frente”.

“A gente [Janja e Lula] chegou de viagem, veio aqui para o Planalto, eu chorava aqui nos corredores porque não estava acreditando que uma semana antes a gente estava tendo aquele simbolismo todo na rampa e, no dia 8, aqueles canalhas, aqueles vândalos, aqueles bandidos, fizeram o que fizeram na rampa do Planalto.”, pontuou.

49 x 32

Pacheco foi reeleito com 49 votos. Ele seguirá no comando do Senado por mais dois anos, até 2025. Seu adversário na disputa, Rogério Marinho (PL-RN), recebeu outros 32. Não houve votos em branco.

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também estava na disputa mas, para fortalecer Marinho, retirou sua candidatura minutos antes da votação ter início.

Para um candidato ser eleito presidente do Senado é preciso que ele tenha maioria absoluta dos votos, ou seja, o apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores.

A disputa no Senado refletiu a polarização política no país, que se estende desde as eleições de 2018 e se fez presente no pleito do ano passado. De um lado, aliados do presidente Lula apoiaram a reeleição Pacheco. Do outro lado, bolsonaristas apoiaram Marinho. Apesar de estar dos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) articulou votos para o seu candidato.

Com o apoio de siglas como PT, MDB, PSD, PDT e de alguns nomes do União Brasil, Pacheco era o favorito na disputa à presidência. No entanto, o senador precisou contar votos para vencer Rogério Marinho, que teve apoio do PL, PP e Republicanos.

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