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“Mais partidos podem deixar de existir”, diz Mourão após sair do PRTB

O vice-presidente citou a cláusula de barreira, que impede a atividade de uma legenda sem percentual mínimo de votos no pleito

atualizado

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Arthur Menescal/Metrópoles
Hamilton Mourão, atual vice-presidente do Brasil. Ele veste terno e gravata e tem cabelos escuros – Metrópoles
1 de 1 Hamilton Mourão, atual vice-presidente do Brasil. Ele veste terno e gravata e tem cabelos escuros – Metrópoles - Foto: Arthur Menescal/Metrópoles

Após deixar o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) de olho nas eleições de outubro, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) afirmou que a cláusula de barreira poderá impactar a existência de partidos políticos após o pleito deste ano.

Mourão particiou da palestra de abertura do 2º Seminário – O Brasil em Transformação, do Superior Tribunal Militar (STM). A cláusula de barreira limita ou impede a atividade de um partido que não alcançar um percentual mínimo de votos.

“Esta eleição será emblemática, porque agora a cláusula de barreira passou a vigorar. O partido, para sobreviver, tinha que atingir nove deputados em nove estados diferentes, 1/3 das representações ou 1,5% dos votos nesses estados. O PRTB não atingiu isso, ele ainda existe, mas está no limbo. O que significa o limbo? Não tem acesso a fundo partidário, apenas eleitoral, e não tem tempo de TV”, disse o general.

“Agora, vamos para uma outra eleição, onde a cláusula de barreira subiu o sarrafo. São 2% em cada estado ou 12 deputados. A tendência é que mais partidos deixem de existir”, avaliou.

De olho em um maior espaço para a campanha eleitoral ao Senado pelo Rio Grande do Sul, Mourão trocou o PRTB pelo Republicanos, no último dia 16. O general estava inscrito na legenda desde 2018, quando foi convidado para compor a chapa com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Hipertrofia do Congresso Nacional”

Durante sua fala, Mourão ainda criticou a “hipertrofia do Congresso Nacional”. “Um dos desafios (do governo) é a hipertrofia do Congresso, que avançou sobre o Executivo em uma questão que é nossa, que é o Orçamento”, disse Mourão.

“Essa questão do orçamento começou com a Dilma [Rousseff], que tornou impositivas as emendas parlamentares. Agora, é com a gente, com as emendas de relatores, que a imprensa chama de orçamento secreto. […] Temos que dar um jeito nisso, senão o nosso sistema não aguenta”, completou Mourão.

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