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Maia sobre suspensão de contrato de trabalho: “Impensável”

Deputado criticou ações do Planalto na luta contra o Covid-19: “Se o governo não entender que tem que colocar dinheiro, aí fica difícil”

atualizado

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), demonstrou, nesta segunda-feira (23/03), estar satisfeito com a retirada de pauta, pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do trecho da Medida Provisória nº 927/2020 que previa a suspensão de contratos de trabalho por 4 meses. “O artigo 18 era impensável. O resto, dá para discutir”, ressaltou o parlamentar em entrevista à CNN.

A MP, publicada na noite desse domingo (22/03), permitiria, inicialmente, a suspensão do contrato de trabalho por até 4 meses, com a possibilidade de bloqueio também dos salários.

Diante da repercussão negativa – o próprio Maia já havia classificado a MP como “capenga” -, Bolsonaro recuou e retirou o artigo 18 – que tratava da suspensão dos contratos de trabalho.

Maia observou que a retirada desse ponto da MP  – “que deixava o trabalhador sem nenhuma garantia” – dará mais tranquilidade a todos nesse momento de aflição, por conta da pandemia do coronavírus.

“Agora está na hora do diálogo entre os 3 Poderes”, disse ele, dando a receita para se assegurar recursos e estrutura para o enfrentamento do Covid-19, mas com a garantia de empregos.

O deputado, no entanto, chamou a atenção do Palácio do Planalto mais uma vez: “Se o governo não entender que tem que colocar dinheiro, aí fica difícil”, destacou.

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