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Maia sobre governo: “Na política do contraponto, querem PT vivo”

O presidente da Câmara dos Deputados afirmou que a área econômica não quer resolver os problemas dos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste

atualizado

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nesta quinta-feira (09/04), que os atritos entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e os governadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste endossam a “política de contraponto” do governo federal, que quer manter “o PT vivo e matar o entorno de centro-direita”.

O deputado se refere ao esforço do Executivo em resolver os impasses fiscais dos estados do Norte e do Nordeste que “ideologicamente são oposição natural do governo”. As brigas entre Bolsonaro e os governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), são cada vez mais recorrentes.

“O governo foi ágil em dar alguma solução para estados do Norte e do Nordeste que, ideologicamente, são oposição natural do governo. Na política do contraponto, querem o PT vivo e matar o entorno daqueles que são do centro-direita”, disse em coletiva de imprensa.

Gestores locais estão preocupados com as receitas dos entes federativos por causa da crise do novo coronavírus no país. Por isso, havia um apelo da área econômica do governo federal para que os deputados votassem o Plano Mansueto, para mitigar nas cidades os impactos econômicos da Covid-19.

Entretanto não houve acordo na matéria, uma vez que os efeitos do projeto seriam a médio e longo prazo e, diante da pandemia, parlamentares alterariam muitos dispositivos do texto. Com isso, Maia sugeriu um “Plano Mansueto Light”, que poderia ajudar os estados e municípios a curto prazo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, alegou que a pauta seria uma “bomba” ao Orçamento da União, alegando impacto fiscal de R$ 180 bilhões. Maia informou que os números são falsos e que o impacto fiscal seria de R$ 49 bilhões, além de R$ 50 bilhões disponíveis para empréstimos.

A ideia é que o novo texto garanta previsibilidade na queda de arrecadação do ICMS e abertura de linhas de créditos aos estados para os próximos três meses. “Não querem solução para ICMS, porque resolve parte dos problemas do Sudeste, do Sul e do Centro-Oeste.”

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