Lula e Benítez debatem corredor entre oceanos e acordo Mercosul/Europa

Lula, do Brasil, e Benítez, do Paraguai, tiveram reunião bilateral após posse do novo diretor-geral brasileiro de Itaipu, em Foz do Iguaçu

atualizado 16/03/2023 13:31

Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discutiu o acordo entre o Mercosul e a União Europeia com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, nesta quinta-feira (16/3), em Foz do Iguaçu (PR). Além desse acordo, que Lula espera ver aprovado ainda no primeiro semestre de 2023, os dois trataram da construção de duas pontes entre o Brasil e o Paraguai, inclusive o corredor bioceânico, e a cooperação entre os países, ligada à Itaipu Binacional.

Os dois presidentes estiveram juntos na cerimônia de posse do novo diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, e tiveram reunião bilateral na sequência.

Lula publicou nas redes sociais uma foto com o colega paraguaio e resumiu as pautas tratadas no encontro, sem dar detalhes.

Veja:

Está é a segunda reunião entre os dois líderes desde janeiro, quando o paraguaio prestigiou a posse do presidente em Brasília.

Conservador, Mario Abdo assumiu o cargo em 2018. Seu mandato se encerrará em 2023. Em abril, os paraguaios realizarão eleições presidenciais.

Lula defendeu Mercosul

Em discurso no evento da Itaipu, Lula disse ter voltado à Presidência da República com o objetivo de ampliar a integração regional e defendeu o fortalecimento do continente sul-americano e blocos como o Mercosul, que reúne Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, além de países associados e observadores.

“Volto com o compromisso de fortalecer o Mercosul, porque já está provado que, juntos, nós temos força para negociar. Separados nós somos muito frágeis e, por isso, é preciso estar juntos”, disse o petista.

Acordo Mercosul-UE

A conclusão do acordo com a União Europeia, que reúne 27 países, é prioridade para o governo petista. Em janeiro, Lula disse que, “se tudo der certo”, o acordo deve ser fechado ainda no primeiro semestre deste ano.

As negociações do tratado entre os blocos foram concluídas em 28 de junho de 2019, mas para que o acordo passe a funcionar de fato, deve passar por um processo de revisão e ratificação por parte dos congressos nacionais dos países do Mercosul e pelo Parlamento Europeu.

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