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Lira diz não se opor à instalação de CPI da Petrobras em ano eleitoral

Presidente da Câmara dos Deputados afirmou que, uma vez cumpridos os requisitos, irá proceder com instalação do colegiado

atualizado

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arthur lira
1 de 1 arthur lira - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, nesta segunda-feira (20/6), que não trabalhará contra a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar os lucros da Petrobras, bem como seus diretores, ex-presidente e conselho administrativo e fiscal. A ideia foi proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na última semana. 

A fala de Lira ocorreu após o parlamentar se reunir com líderes das bancadas para discutir alternativas ao novo aumento no preço anunciado pela estatal. Segundo o deputado, há um requerimento de autoria do Partido Liberal (PL) solicitando a instauração do colegiado. Ele defendeu que analisará, antes, os requisitos regimentais do requerimento.

“Os partidos estão, cada um, com seu convencimento para dar respaldo ou não a esse pedido. CPI é algo lícito, normal. Com relação a isso, temos o regimento a cumprir”, disse, indicando que, uma vez em conformidade com o mínimo de assinaturas (171 deputados) e demais requisitos, a CPI da Petrobras “terá a devida instalação”.

Conforme noticiado pela coluna Igor Gadelha, o desejo da bancada do PL na Câmara é ir até o fim com a instalação da comissão, mesmo com a renúncia do agora ex-presidente da petroleira José Mauro Coelho. Na avaliação do líder da bancada, Altineu Côrtes (RJ), ao contrário do que alguns líderes da base aliada do governo pensam, a renúncia não esvazia os argumentos políticos para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito.

“Ao contrário. Por que o presidente José Mauro ficou até dar o aumento (do preço dos combustíveis)? Quis ficar bem com alguém? Com mercado!? Por que ele não renunciou antes”, defendeu Côrtes à coluna.

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