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Ibama e ICMBio devem ficar com deputados do PSB não reeleitos

Ibama pode ficar na mão de Rodrigo Agostinho (SP), enquanto Alessandro Molon (RJ) é cotado para presidir o ICMBio

atualizado

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Tauã Medeiros/Metrópoles
Rodrigo Agostinho
1 de 1 Rodrigo Agostinho - Foto: Tauã Medeiros/Metrópoles

O deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP) é cotado para assumir o comando do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), segundo fontes a par das negociações. O acerto deve ser anunciado nos próximos dias. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também deve ir para o PSB.

A ministra Marina Silva (Rede-SP) assumiu formalmente a chefia da área na quarta-feira (4/1), em cerimônia concorrida no Palácio do Planalto. A pasta passou a se chamar Ministério Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Agostinho (foto em destaque) não foi reeleito nas eleições de 2022, ficando apenas com uma suplência na Câmara dos Deputados. Prefeito de Bauru (SP) por dois mandatos consecutivos, já foi secretário Municipal de Meio Ambiente e membro de entidades como o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

A ex-presidente do Ibama na gestão Michel Temer (MDB), Suely Araújo, chegou a ser cotada para assumir a Secretaria-Executiva da pasta do Meio Ambiente, mas preferiu permanecer atuando na sociedade civil. A ideia é auxiliar a gestão de Marina nesta segunda passagem pelo Ministério do Meio Ambiente.

Enquanto isso, a indicação para o comando de outro importante órgão ambiental, o ICMBio, deve ficar com outro deputado que ficará sem mandato em 2023, Alessandro Molon (PSB-RJ). Nas eleições de 2022, Molon disputou a vaga para senador, mas não obteve sucesso.

Procurado, Molon disse não ter recebido sondagem para assumir o comando do órgão ambiental.

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Após a posse de Marina, na quarta, Molon foi às redes sociais para defender a valorização dos profissionais dos órgãos ambientais.

Na gestão Jair Bolsonaro (PL), ambos os órgãos ambientais responsáveis pela fiscalização ambiental foram enfraquecidos.

O secretário-executivo de Marina será o biólogo e ambientalista João Paulo Capobianco, filiado à Rede de São Paulo. Ele retorna ao posto em que esteve entre 2003 e 2008. Atualmente, Capobiano preside o Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS).

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