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“Fruto da polarização”, diz general Heleno sobre ataque a Bolsonaro

Cotado para ser ministro da Defesa do presidenciável do PSL, militar da reserva repudiou agressão em Juiz de Fora (MG)

atualizado

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FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO
Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO

Cotado como possível ministro da Defesa em um mandato de Jair Bolsonaro, o general da reserva Augusto Heleno criticou fortemente o ataque sofrido pelo presidenciável em Juiz de Fora nesta quinta-feira (6/9).

“Altamente desagradável. Isso é fruto da polarização [política] que estão fazendo no país. Estão colocando o Bolsonaro como inimigo da pátria. Isso é terrível, uma canalhice fora dos parâmetros da democracia”, criticou Heleno em contato por telefone com o Metrópoles.

Para o general, parte da imprensa e das pessoas desejam “pintar Bolsonaro como o intolerante da história” e o querem ver fora da corrida eleitoral.

Nas imagens (assista abaixo), Bolsonaro aparece com as mãos na barriga. O ataque foi confirmado pelos filhos do parlamentar nas redes sociais e também pela polícia local. Devido ao corte, o deputado federal precisou levar seis pontos na região atingida.

No vídeo, é possível ver que o agressor é contido por populares logo depois de ele atingir o presidenciável. A Polícia Federal confirmou que deteve o homem e vai abrir inquérito policial para apurar as circunstâncias do fato. Em nota, a PF informou que o parlamentar contava com a escolta de policiais federais quando foi atingido.

Em suas agendas, Bolsonaro tem sido acompanhado por uma equipe da Polícia Federal. Por lei, candidatos à Presidência da República têm direito a escolta durante o período eleitoral. Em agenda no interior de São Paulo, ele chegou a utilizar colete à prova de balas. No momento do ataque, o presidenciável não estava utilizando o item de proteção.

Segundo a assessoria de comunicação de Bolsonaro, o candidato está sendo operado neste momento na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora (MG).

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