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Freixo rebate Bolsonaro sobre miliciano: “Quer proteger filhos”

Segundo Freixo, a fala de Bolsonaro insinuando que a morte da vereadora do PSol tivesse relação com conflitos partidários é fake news

atualizado

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Valter Campanato/Agência Brasil
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1 de 1 marcelo-freixo-deputado - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O deputado federal Marcelo Freixo (PSol-RJ) disse, nesta terça-feira (18/02/2020), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tenta embaralhar as informações sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, ocorrida na Bahia, na semana passada, e também a da vereadora Marielle Franco, ocorrida em março de 2018, com o objetivo de proteger seus filhos das investigações.

Segundo Freixo, a fala de Bolsonaro insinuando que a morte da vereadora do PSol tivesse relação com conflitos partidários teria o objetivo de propagar uma versão errada e, assim, bagunçar o cenário das investigações.

“Para escapar das denúncias que cada vez mais associam ele e sua família às milícias do Rio de Janeiro, ele sai atacando todo mundo, sai embaralhando. Sai ele mesmo sendo um produtor de fake news. Sai atacando jornalistas. Agora as fake news não são mais produzidas no subterrâneo das redes sociais. O próprio presidente é um produto. Ele mente, embaralha, faz confusão, agride as pessoas”, disse Freixo, em entrevista ao Metrópoles.

“Ele nunca se referiu à Marielle com algum grau de cuidado. Nunca procurou a família, mesmo depois de eleito. Mais uma vez, para defender seus filhos, muitas vezes de forma indefensável, envolvidos em tantas acusações gravíssimas. O presidente age de forma antidemocrática, pouco republicana e pouco madura”, avaliou o deputado.

Freixo lembrou as investigações que estão sendo realizadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sobre os filhos do presidente e condenou o comportamento de Bolsonaro.

“Bolsonaro faz declarações que não cabem a um presidente da República. O envolvimento de sua família, dele e de seu filho Flávio, com o matador Adriano, um ex-policial envolvido com o jogo do bicho, envolvido em grupo de extermínio, familiares envolvidos com rachadinha de empregados do gabinete de seu filho”, citou.

Para Freixo o presidente mudou o discurso pedindo, agora, investigações sobre a morte do miliciano porque o crime ocorreu com alguém ligado a ele. O deputado disse ainda que a ideia de federalizar as investigações sobre a morte ocorrida na Bahia é mais uma tentativa de esconder fatos.

“Eles só querem federalizar os crimes que eles têm interesse de esconder alguma coisa. Sabemos das relações profundas entre a família Bolsonaro e o matador Adriano da Nóbrega”, disse Freixo.

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