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Foragida, esposa de Queiroz disse que só sairia do RJ para não ser presa

“Só se estivéssemos com prisão decretada”, afirmou Márcia Aguiar de Oliveira em conversa com o marido, preso na última quinta-feira

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Fabrício Queiroz ao lado de esposa, Márcia Aguiar de Oliveira
1 de 1 Fabrício Queiroz ao lado de esposa, Márcia Aguiar de Oliveira - Foto: reprodução

A esposa do ex-policial militar Fabrício Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar, disse que só sairia do Rio de Janeiro caso estivesse com a prisão decretada. Ela é considerada foragida desde quinta-feira (18/06), quando o marido foi preso.

“Mas só se estivéssemos com prisão decretada. Sabe que isso será impossível, né? Mas vamos aguardar”, escreveu ela, em conversa com Queiroz em 24 de novembro do ano passado. As mensagens constam em relatório do Ministério Público (MPRJ).

Na ocasião, Queiroz estava em Atibaia (SP), onde foi preso na última semana, e questionava a esposa sobre a possibilidade dela também ir para São Paulo. “Morar aí? Acho exagero”, respondeu Márcia Aguiar durante a conversa.

A intenção de esconder toda a família de Fabrício Queiroz em São Paulo, segundo o MP, foi do “Anjo”, apelido atribuído ao ex-advogado da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Frederick Wassef.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, contudo, Wassef negou ser o “Anjo” citado na investigação. Ele também não soube explicar como Queiroz foi parar na sua casa e, nesse domingo (21/06), anunciou que vai deixar de advogar para o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

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