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Fábio Ramalho, do MDB, oficializa candidatura à presidência da Câmara

Esta é a terceira vez que o deputado disputa o comando da Casa. Na última vez, em 2019, o emedebista obteve 66 votos

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Fábio Ramalho – deputado federal
1 de 1 Fábio Ramalho – deputado federal - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O deputado federal Fábio Ramalho (MDB-MG) oficializou, nesta quarta-feira (20/1), a candidatura à presidência da Câmara dos Deputados. O emedebista reclama que a Câmara, a “Casa do povo”, está distante da sociedade.

“Não sou candidato apoiado por poucos líderes ou pelo Palácio do Planalto. Sou candidato do plenário da Casa. Eles [os deputados] vão ter consciência na hora de votar”, afirmou Ramalho. “Não podemos empoderar 12 pessoas e tirar o poder de 500”, acrescentou.

Segundo o emedebista, a prioridade da sua gestão será vacinar a população e acabar com teto de gastos durante a pandemia da Covid-19. “Nenhum país do mundo tem isso [teto de gastos] em momento de pandemia”, disse ele, acrescentando que a população precisa de “vacina, comida e emprego”.

Mensagem

“Não desista, que uma hora você vai ganhar a eleição”, disse Agostinha Ramalho, mãe do deputado. Essa é a frase de abertura de um vídeo contando a história do parlamentar. O conselho foi para a primeira disputa eleitoral do parlamentar, mas ele o levou para a vida.

Afinal, esta é a terceira vez que Ramalho disputa a presidência da Casa. Na última vez, em 2019, o emedebista obteve 66 votos, perdendo para o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Antes, o emedebista foi 1° vice-presidente da Câmara entre 2017 e 2018.

O parlamentar é do mesmo partido que o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), candidato apoiado por Maia e que, ao lado do deputado Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, é o principal concorrente da disputa.

Adversários

Rossi contabilizava o apoio de 12 partidos – PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Solidariedade, Cidadania, PV, PCdoB e Rede -, com 295 deputados. Com a potencial saída do PSL, ficaria com 242 deputados.

Já Lira conta com o apoio de PP, PL, PSD, Republicanos, Pros, Patriota, PSC, PTB e Avante – 196 parlamentares. O Podemos, com 10, devem seguir com ele, totalizando 206 deputados. Com o iminente ingresso do PSL, passaria a 259.

Além de Ramalho, Rossi e Lira, os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP), André Janones (Avante-MG), Capitão Augusto (PL-SP), Luiza Erundina (PSol-SP) e Marcel Van Hattem (Novo-RS) são candidatos.

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