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Empresário nega acusação feita na CPI da Covid contra Luis Miranda

Cristiano Alberto Carvalho, representante da empresa Davati Medical Supply no Brasil, negou que áudio divulgado seja de negociação de vacina

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Luiz Dominguetti na CPI da Covid 5
1 de 1 Luiz Dominguetti na CPI da Covid 5 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O empresário Cristiano Alberto Carvalho, representante da empresa Davati Medical Supply no Brasil, negou que o áudio divulgado na CPI da Covid por Luiz Paulo Dominguetti (foto em destaque) fosse da negociação de vacinas, como foi alegado. Na gravação é possível ouvir uma voz que seria do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que afirma ter alertado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) da irregularidade.

Dominguetti presta depoimento nesta quinta-feira (1º/7). Ele está envolvido na suspeita de pedido de propina de US$ 1 por dose de imunizante contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Em entrevista ao jornal O Globo, Cristiano Carvalho afirmou que Dominguetti quer “aparecer”. “Eu recebi de outra pessoa, não diretamente do Luiz, não se refere a vacinas. Acredito que sobre os negócios dele nos Estados Unidos. Não tem nada uma coisa com a outra”, frisou.

Na CPI, Dominguetti afirmou que Luis Miranda tentou negociar aquisição de vacinas contra a Covid-19 diretamente com a empresa Davati. Dominguetti descreveu telefonemas que teria recebido de pessoas do governo com ofertas de “facilidades” para os contratos de vacinas e que possuía informação de que “parlamentar tentou negociar a busca da vacina diretamente com a Davati.

Indagado pelo senador Humberto Costa (PT-PE) sobre qual seria o nome desse político. Dominguetti respondeu que era Luis Miranda e mostrou um suposto áudio do deputado, que teria recebido de Cristiano.

O áudio mostra uma negociação, mas sem especificar que produto era. Depois de mostrar a gravação, ele mudou a versão e disse não saber se era mesmo vacina. Dominguetti se limitou a dizer apenas que havia indicativos de que, pelo “modus operandi” da transação, tratava-se e vacina.

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