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Em vídeo, ministro Celso de Mello afirma que impeachment “não é golpe”

Mello foi abordado por uma mulher e esclarece dúvidas sobre operação Lava Jato, impeachment, Sérgio Moro e o ex-presidente Lula

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Ministro Celso de Mello no plenário do STF
1 de 1 Ministro Celso de Mello no plenário do STF - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Um vídeo caseiro do ministro do STF Celso de Mello vem circulando na internet. Na última quinta-feira (24/3), uma mulher identificada como Ana Cláudia abordou o ministro, em um shopping de São Paulo, para esclarecer dúvidas sobre a atual situação política do Brasil.

Durante a transmissão, Celso de Mello responde a várias perguntas e afirma que o impeachment não é golpe e que a operação Lava Jato tem como objetivo expurgar a corrupção que tomou conta do governo e das grandes empresas do País.

“A figura do impeachment não pode ser reduzida à condição de mero golpe de Estado. Em uma situação como essa, é um instrumento legítimo, pelo qual se objetiva viabilizar a responsabilização política de qualquer presidente da República. Não importa quem seja, não importa qual o partido político a que essa pessoa seja filiada”, afirmou o ministro dizendo que já havia manifestado seu posicionamento em julgamentos no Supremo.

A mulher ainda o questiona as acusações do ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro e à Lava Jato que, em geral, causaram impacto na economia e foram responsáveis pelo aumento do desemprego.

“Jamais a Operação, que tem por finalidade expurgar a corrupção que tomou conta do governo e de poderosíssimas empresas brasileiras, poderá ser considerada como causa geradora de desempregos ou de crises econômicas”, defendeu Mello que ainda complementou dizendo que Moro vem trabalhando de maneira correta.

A respeito da decisão do ministro Teori Zavaski, Mello confirmou ser tecnicamente correta e juridicamente adequada. “A decisão está de acordo com a jurisprudência no STF já sacramentada em outros casos, outras pessoas e contexto diversos”, disse ele, lembrando que a determinação é provisória e será analisada pelo plenário da Corte.

O ministro finalizou reiterando que seus posicionamentos independem de ideologias ou partidos políticos aos quais é vinculado.

Tudo o que acabo de lhe dizer são observações que eu fiz em julgamentos públicos ocorridos no Supremo Tribunal Federal. Nada mais, nada menos do que isso

Celso de Mello

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