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“É mentirosa”, reage Dilma à denúncia de caixa 2 feita por Odebrecht

Presidente cassada rebateu também acusação de que designou o ex-ministro Guido Mantega como responsável por arrecadar dinheiro de campanha

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
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1 de 1 2016082908362400 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A presidente cassada Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (2/3), por meio de nota, que é mentirosa a versão de que ela teria pedido ao ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht recurso para suas campanhas presidenciais em 2010 e 2014 por meio de caixa 2. Segundo ela, é um “insulto à sua honestidade” a tentativa de “impor à ex-presidenta uma conduta suspeita ou lesiva à democracia ou ao processo eleitoral”.

“É mentirosa a informação de que Dilma Rousseff teria pedido recursos ao senhor Marcelo Odebrecht ou a quaisquer empresários, ou mesmo autorizado pagamentos a prestadores de serviços fora do país, ou por meio de caixa dois, durante as campanhas presidenciais de 2010 e 2014”, diz o texto.

A nota de Dilma acrescenta que não é verdade que ela tenha designado o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como responsável pela arrecadação financeira de suas campanhas presidenciais. “Nas duas eleições, foram designados tesoureiros, de acordo com a legislação. O próprio ex-ministro Guido Mantega desmentiu tal informação.”

A petista conclui em nota que as doações a suas campanhas foram feitas dentro da legalidade eleitoral. “Por fim, cabe reiterar que todas as doações às campanhas de Dilma Rousseff foram feitas de acordo com a legislação, tendo as duas prestações de contas sido aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral”, afirma.

O executivo Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente do grupo que leva seu sobrenome, disse nesta quarta-feira (1º), em depoimento à Justiça Eleitoral, que 80% dos recursos destinados pela empresa para a campanha da chapa Dilma Rousseff/Michel Temer em 2014 tiveram como origem o caixa 2.

Segundo relatos, o empresário afirmou que a petista tinha dimensão da contribuição e dos pagamentos, também feitos por meio de caixa 2, ao então marqueteiro do PT, João Santana. A maior parte dos recursos destinados ao marqueteiro era feita em espécie. As negociações eram feitas diretamente entre Marcelo, Santana e Mantega.

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