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Doria mira Lula e Bolsonaro em 1° discurso como candidato a presidente

Govenador de São Paulo alfinou o petista e o atual presidente logo após vencer as prévias do PSDB à Presidência

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Doria nas previas do PSDB
1 de 1 Doria nas previas do PSDB - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O governador de São Paulo, João Doria, mirou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu primeiro discurso como pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo PSDB.

“Bolsonaro vendeu um sonho e entregou um pesadelo. Nosso fraterno Brasil se transformou no Brasil da discórdia, da desunião, do conflito, da briga entre familiares e amigos, da arrogância política. Da violência contra a democracia, dos ataques à imprensa e a jornalistas”, declarou o tucano.

Doria ainda alfinetou Lula, citando os debates presidenciais que devem ocorrer em 2022. “Lula, se prepare para os debates. Você não terá em mim alguém complacente. O povo brasileiro não esquece a roubalheira do dinheiro público. Os fins não justificam os meios”, avisou o governador.

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O paulista venceu o chefe do Executivo gaúcho, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Vírgilio nas prévias do PSDB para escolher o candidato da sigla a presidente. Doria obteve 53,99% dos votos contra 44,66% do governador do Rio Grande do Sul e 1,35% de Vírgilio.

As prévias foram marcadas pelo tumulto devido à suspensão da votação que teve início no último domingo (21/11) e por uma disputa acirrada entre Doria e Leite. A briga por votos contou com episódios de acusações mútuas.

Veja a íntegra do discurso de Doria:

Discurso de João Doria Na Vitória Das Prévias Do PSDB à Presidência by Metropoles on Scribd

Os desafios da candidatura

O primeiro desafio de João Doria será unir o PSDB após a disputa conturbada nas prévias, que teve até acusações de compra de votos.

Além disso, o candidato tucano terá que trabalhar para consolidar-se no campo da chamada terceira via, que tem o objetivo de conquistar votos dos eleitores que não querem Bolsonaro nem Lula.

Até agora, as pesquisas indicam que o presidente da República e o petista concentram mais de 60% das intenções de voto.

Outro obstáculo pelo caminho será arrumar o leque de alianças para o ano que vem. Isso dependerá de muitas conversas com outras legendas que também já lançaram seus nomes ou que devem anunciar candidaturas nos próximos dias. É o caso do Podemos, que apresenta o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro e o MDB, que tem como nome a senadora Simone Tebet (MS).

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