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Diretora da Precisa sugere acareação com servidores da Saúde

Emanuela Medrades afirmou que enviou a invoice no dia 22 de março e desafiou os dois servidores a provarem que receberam antes

atualizado

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Pedro França/Agência Senado
Emanuela Medrades_CPI da Covid-19
1 de 1 Emanuela Medrades_CPI da Covid-19 - Foto: Pedro França/Agência Senado

A diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, afirmou, nesta quarta-feira (14/7), que enviou a primeira invoice — espécie de resumo de nota fiscal com dados de importação-exportação — no dia 22 de março, desafiou o servidor Luiz Ricardo Miranda e o consultor William Amorim a provarem ter recebido no dia 18 e sugeriu uma acareação entre eles.

A diretora afirmou no dia 23 de março em audiência na Câmara dos Deputados que a invoice foi enviada na quinta-feira anterior (18/3), porém ela explicou que não foi detalhista. “Eu não fui detalhista, se eu soubesse que estaria passando por isso teria sido. Mesmo não sendo, eu provo que só foi enviada dia 22”, declarou ela à CPI da Covid.

“Eu desafio o Luis Ricardo Miranda e o William Amorim a provarem também que receberam dia 18, eles não vão conseguir. Eu estou disposta a fazer uma acareação junto com as informações que eles passaram e com os fatos, se é que eles têm”, acrescentou.

Os senadores governistas Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e Marcos Rogério (DEM-RO) defenderam a ideia da acareação e o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que seria feito. Os governistas vêm apostando na confusão de datas dos irmãos Miranda para descredibilizá-los.

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Blindada por uma habeas corpus, Emanuela se negou as responder as perguntas no depoimento dessa terça-feira (13/7). A CPI, então, questionou o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os limites do HC e, ao receber a informação da Corte que caberia à comissão defini-los, retomou a sessão na noite da terça, mas a diretora pediu adiamento de 12 horas, alegando estar “exausta”.

O objetivo da convocação dos representantes da Precisa é investigar e esclarecer detalhes do potencial beneficiamento da Bharat Biotech e da empresa intermediária no processo de aquisição de compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.

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