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Dinheiro nas nádegas: Chico Rodrigues chama Bolsonaro de “grande líder”

Em nota a Fernando Bezerra, líder do governo no Senado, ex-vice-líder afirma que é inocente e irá provar que não tem relação com escândalo

atualizado

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Myke sena/Especial Metrópoles
Senador Chico Rodrigues durante conversa com jornalistas
1 de 1 Senador Chico Rodrigues durante conversa com jornalistas - Foto: Myke sena/Especial Metrópoles

Em nota ao líder do governo no Senado Federal, Fernando Bezerra (MDB-PE), o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) voltou a defender sua inocência após ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) para investigar supostos desvios de dinheiro que seriam utilizados no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Na ocasião, o parlamentar chegou a ser flagrado com quantias de dinheiro em espécie escondidas entre as nádegas.

A Bezerra, Rodrigues pede para deixar a vaga de vice-líder do governo Bolsonaro no Senado “para aclarar os fatos e trazer à tona a verdade”.

“Acreditando na verdade, estou confiante na justiça. E digo que logo tudo será esclarecido e provarei que nada tenho haver (sic) com qualquer ato ilícito de qualquer natureza”, justificou.

Ainda ao longo da nota, o senador disse que “acredita nas diretrizes do grande líder e presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro”.

“Vou cuidar da minha defesa e provar minha inocência. Volto a dizer, ao longo dos meus 30 anos de vida pública tenho dedicado minha vida ao povo de Roraima e do Brasil e seguirei firme rumo ao desenvolvimento da minha nação”, finalizou.

A saída do parlamentar da vice-liderança já havia sido publicada em edição extra do Diário Oficial da União, nesta quinta-feira (15/10).

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“Voadora no pescoço”

A operação da PF foi realizada no mesmo dia em que Bolsonaro disse que daria uma “voadora no pescoço” de quem se envolver com corrupção.

A polícia apreendeu aproximadamente R$ 30 mil na residência do parlamentar. De acordo com a revista Crusoé, o senador tentou esconder o dinheiro na cueca.

Por meio de nota, o senador afirmou não estar envolvido com atos ilícitos. “A Polícia Federal cumpriu sua parte em fazer buscas em uma investigação na qual meu nome foi citado. No entanto, tive meu lar invadido por apenas ter feito meu trabalho como parlamentar, trazendo recursos para o combate à Covid-19 na saúde do estado.”

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