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“Deixa as investigações continuarem”, diz Bolsonaro sobre ministro do Turismo

A declaração foi dada após o presidente ser questionado se o caso, que é alvo do MP, causa constrangimento ao governo

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Votação na Câmara dos Deputados do impeachment ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff – Na foto o deputado Jair Bolsonaro Brasília – DF 17/04/2016
1 de 1 Votação na Câmara dos Deputados do impeachment ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff – Na foto o deputado Jair Bolsonaro Brasília – DF 17/04/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta sexta-feira (8/3) que é preciso deixar as investigações sobre o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), envolvido no caso de supostas candidaturas laranja nas eleições de 2018 em Minas Gerais, prosseguirem. “Deixa as investigações continuarem”, disse o presidente, sem se alongar no assunto.

A declaração foi dada após cerimônia na qual seis embaixadores entregaram cartas credenciais ao presidente. A consignação faz parte do protocolo quando novos embaixadores passam a atuar no país.

A fala foi uma resposta ao questionamento de jornalistas sobre o caso de Álvaro Antônio, se provocaria constrangimento ao governo. Após a breve declaração, o presidente encerrou a entrevista.

Esquema
Uma investigação da Procuradoria Regional Eleitoral de Minas Gerais apura se o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, teria utilizado candidaturas laranja na cota feminina do PSL para desviar dinheiro para outros postulantes do partido. São investigadas supostas irregularidades no repasse de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha pelo PSL a quatro candidatas nas eleições de 2018.

Nas eleições, Marcelo Álvaro Antônio presidia o Diretório Estadual do PSL em Minas Gerais. A defesa do ministro afirma que ele “vai comprovar que as denúncias são infundadas”.

Outras candidatas já haviam apontado conversas com assessores do ministro do Turismo, então candidato a deputado federal, sobre o suposto esquema de candidaturas laranja. Pelo menos quatro devolveram parte do dinheiro recebido para campanha à direção regional do PSL. De acordo com as novas regras, desde 2009, 30% das candidaturas registradas em uma sigla devem ser de mulheres.

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